Se está a pensar, seriamente, em comprar um Mercedes-AMG GT Roadster, então, o nosso conselho é que se despache. Isto, porque, segundo revelou, entretanto, o novo CEO da Mercedes-AMG, o modelo está em vias de desaparecer... substituído pelo futuro SL.
A revelação foi feita, em entrevista à publicação Car and Driver, pelo CEO da Mercedes-AMG, Philipp Schiemer. O qual, abordando aquele que será o novo futuro da divisão mais desportiva da marca da estrela, acabou sentenciando a morte do GT Roadster.
Confirmando que os motores a gasolina não desaparecerão dos modelos preparados pelo departamento que dirige, os quais adoptarão, sim, sistemas híbridos capazes de garantir ainda maiores aumentos de potência, Schiemer reconheceu, também, que, os anos que o modelo já leva (foi lançado em 2014), a par das lentas vendas e da fraca aposta em termos de divulgação, poderão ter ditado o fim do AMG GT Roadster.
De resto e a contribuir para tal, surge a nova geração do Mercedes SL que aí vem, o qual será alvo de um investimento bem maior, além de estar desde já prometido, como uma proposta 100% Mercedes-AMG. No fundo, o mesmo que acontecia com o GT Roadster.
A par deste posicionamento, o qual anuncia um forte pedigree para a competição, Schiemer também garante que o SL manter-se-á como um carro confortável para percorrer longas distâncias. Graças, igualmente, a sistemas de propulsão próprios, os quais poderá até não partilhar com outros modelos AMG, salienta o mesmo responsável.
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De resto e a partir do momento em que Mercedes-AMG assume, sem rodeios, a hibridização, o mais certo é que a ligação com a equipa de Fórmula 1, elemento privilegiado no desenvolvimento de novas tecnologias, se torne ainda mais forte. Com as propostas de estrada a adoptarem não somente os mesmos requisitos em termos de emissões, como também no que ao desempenho diz respeito.
Ao mesmo tempo, é de esperar, ainda e face ao novo posicionamento da outrora divisão independente AMG, um crescimento no número de modelos propostos enquanto Mercedes-AMG.