É a despedida... ou mais ou menos. McLaren vende sede de Woking

Sediada em Woking desde 2004, a McLaren acaba de vender a sua sede à empresa de investimentos GNL. Ainda assim, fica por mais 20 anos.

Sediada em Woking desde 2004, a McLaren acaba de tomar uma decisão difícil, mas necessária: vendeu a sua sede à empresa de investimentos GNL. Ainda assim, manter-se-á nas instalações, por mais 20 anos.

A notícia é avançada pela também britânica Autocar, acrescentando que, a decisão, representa uma encaixe de 170 milhões de libras esterlinas, qualquer coisa como 197 milhões de euros, para o fabricante automóvel.

Ainda assim e embora desfazendo-se das instalações, que contemplam o McLaren Technology e os centros de Produção e Tought Leaderships, a marca britânica manter-se-á como arrendatária.

A decisão de venda de uma infraestrutura que já foi considerada de vanguarda, com soluções então inovadoras, como os tectos com auto-limpeza, além de vários lagos, destinados a arrefecer e dar um ar de tranquilidade à paisagem, decorreu de uma necessidade de, tanto o fabricante automóvel, como a escuderia de F1, encaixarem dinheiro fresco, que lhe permita fortalecer as finanças, fortemente abaladas pela pandemia de Covid-19.

De resto, a McLaren já havia anunciado, inclusivamente, a interrupção da produção, ao mesmo tempo que as vendas mundiais despencavam. Sendo que, até mesmo o início da temporada de F1 de 2020, acabou sendo adiado por vários meses.

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Resultado, igualmente, da pandemia, a McLaren foi obrigada a dispensar, em maio último, cerca de 1200 trabalhadores dos departamentos Applied, Automotive e Racing, cortando, assim, em mais de um quarto, a sua força trabalhadora.

A terminar, salientar, ainda, que as 170 milhões de libras conseguidas com a venda das instalações de Woking, acabaram, ainda assim, por ficar aquém daquilo que o fabricante pedia, e que rondava as 200 milhões libras, perto de 232 milhões de euros.