A McLaren anunciou um adiamento de quatro meses na entrega do Artura para melhorar a qualidade final do supercarro eletrificado.
O McLaren Artura tem vindo a conhecer alguns problemas persistentes, mas o CEO prometeu resolvê-los a todos. Nomeado para o cargo no ano passado, Michael Leiters foi brutalmente honesto numa entrevista concedida em dezembro.
"Vimos que o carro não estava maturo e por isso interrompemos as entregas. Já tínhamos um atraso significativo na linha de produção nessa altura e diminuímos a produção para zero carros por dia para resolver os nossos problemas de qualidade".
Os erros do passado ainda perseguem o Artura, segundo refere um memorando enviado pela McLaren aos concessionários nos Estados Unidos, ao qual o Automotive News teve acesso, informando-os acerca dos atrasos nas entregas aos clientes.
Segundo o referido documento, os clientes têm de esperar mais quatro meses pela entrega dos veículos. O atraso está relacionado com os "procedimentos de testes mais profundos" que passam pela realização de "verificações adicionais e testes aos procedimentos de controlo de qualidade".
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A produção teve de abrandar para que tal fosse possível e, idealmente, o grande concorrente do Ferrari 296 GTB não deverá apresentar problemas. Será de referir que 164 carros já tiveram de ser chamados pela marca devido a um potencial risco de incêndio causado pelas porcas usadas no tubo de combustível de alta pressão que podem ficar soltas com os passar do tempo.
Já anteriormente o Artura tivera outros problemas e o atraso do supercarro eletrificado teve mesmo de ser adiado devido a questões de software e dos constrangimentos na cadeia de abastecimento causadas pela pandemia do COVID-19.