Numa altura em que reforça a sua oferta SUV, a Maserati vai tomando também decisões quanto à restante gama. A qual, segundo as últimas notícias, se prepara agora para dizer adeus, não somente ao atual Ghibli, como também ao conhecido V8 de origem Ferrari.
A notícia é avançada pela australiana 'The Drive', com base em declarações do atual director geral da marca de Modena, Grant Barling, para o continente australiano. O qual confirmou não apenas o fim do atual Grand Turismo Ghibli, como, inclusivamente, a data do seu término: 2024.
De resto e ainda no seguimento da decisão de descontinuar o Ghibli, modelo que chegou ao mercado em 2013, Barling falou, igualmente, sobre outro dos modelos da atual oferta da Maserati, o Quattroporte. Relativamente ao qual é, de resto, já conhecida a intenção da marca italiana de lançar uma versão 100% elétrica.
Segundo este responsável, a berlina de quatro portas deverá assumir o espaço deixado vazio com o desaparecimento do Ghibli, fruto, igualmente, de uma nova geração que, ao contrário daquela que tem sido a tendência do mercado, será mais pequena que o atual modelo. Na verdade, deverá exibir um comprimento muito semelhante ao do atual Ghibli.
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"O plano de longo prazo é que o Ghibli seja substituído pelo Quattroporte. Dito de outra forma, que o Ghibli e o Quattroporte se tornem um só", afirma, em declarações publicadas pela 'Drive', o director geral da Maserati para a Austrália. Acrescentando que, a partir daí, "o Quattroporte tornar-se-á um [modelo] de curta distância entre eixos, com o tamanho do Ghibli, embora mantendo a designação de Quattroporte".
De resto, "esse segmento [de carros de maior porte, no qual o Ghibli compete] caiu bastante.", reforça Barling.
Bloco V8 by Ferrari também de saída
Também nestas declarações à 'Drive', Grant Barling revelou, ainda, que também o motor V8 3,8 litros twin-turbo de origem Ferrari e que a Maserati utiliza no Ghibli, Quattroporte e Levante, será descontinuado. Certamente, para ser substituído pelo novo V6 3,0 litros Twin-Turbo desenvolvido pela própria marca do tridente.
Aliás, até mesmo este bloco, não deverá subsistir para além de 2030, data a partir da qual a Maserati anunciou já pretender tornar-se 100% elétrica.