Depois do Evija e do Emira, a Lotus prepara já a criação de um segundo e totalmente novo desportivo 100% elétrico, destinado a substituir, não um, mas três modelos entretanto retirados: Elise, Exige e Evora. Modelo que promete revolucionar a marca, já pra 2026.
A revelação das primeiras informações sobre este modelo totalmente novo, foi feita pela própria Lotus Cars. Salientando que este novo desportivo, terá por base a nova arquitectura E-Sports, a qual desempenhará um papel determinante na eletrificação da própria marca.
De resto e segundo também refere a Autocar, esta mesma base, concebida com o objectivo de dar origem a propostas 100% elétricas, mais direccionadas em termos de lyfestile, como é o caso dos futuros SUV Type 132, já para 2022, ou ainda do coupé de quatro portas Type 133 ou do crossover Type 134. Todos eles, com produção agendada para o Lotus Technology HQ, em Wuhan, na China, cujas portas abrem em 2024.
Sobre esta arquitectura, a Lotus diz que será cerca de 37% mais leve que a mais recente estrutura, utilizada no Emira, tendo sido igualmente fabricado com o propósito de compensar o aumento de peso decorrente do sistema de propulsão elétrico e respectivas baterias. Isto, de forma a conseguir garantir o já tradicional desempenho e sensações de condução características dos modelos da marca.
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Ainda segundo a Lotus, a disposição do sistema elétrico e, nomeadamente, das baterias, pode passar pela sua colocação na vertical, por detrás dos bancos, ou então, ao longo da plataforma, no caso das propostas com quatro lugares. Sendo que, a primeira aplicação desta solução técnica, será feita no desportivo de dois lugares Type 135 - não será este o nome comercial… -, com lançamento previsto para 2026, ocupando assim o lugar entretanto deixado vago com o desaparecimento do Elise.
Certo é, também, de que esta arquitectura E-Sports hospedará grupos motopropulsores de um e dois motores elétricos, com potências que poderão variar entre os 475 e os 884 cv de potência. O que significa que o novo modelo terá, praticamente, o dobro da potência do Elise mais musculoso.
A juntar a estas soluções, a possibilidade de disponibilização de trens de força de tracção traseira e integral, ainda que e segundo também refere a Autocar, a preferência da Lotus seja para a solução mais "tradicional", com apenas tracção traseira.
A prometer perto de 500 quilómetros de autonomia... no mínimo
Por outro lado e a procurar garantir, também, uma maior versatilidade na utilização do dia-a-dia, a ideia de que este Type 135 não contará com packs de baterias com capacidades abaixo dos 66,4 kWh e que, neste caso, poderão oferecer autonomias na ordem dos 483 quilómetros. Isto, beneficiando, igualmente, do facto de se tratar de um veículo especialmente desportivo e aerodinâmico, leve e com apenas dois lugares.
Já como bateria maior, uma solução que a Lotus prevê poder vir a ser de 99,6 kWh e que, dessa forma, poderá vir a garantir autonomias na ordem dos 724 quilómetros.
Finalmente, a Lotus Cars também assegura que a arquitectura elétrica do Type 135 será capaz de carregar as baterias com potências até 800V, isto, de forma a poder ser carregada naqueles que são os postos de carga mais rápidos atualmente à disposição no mercado.