Anunciado que já foi o fim da produção da atual gama de modelos, a Lotus Cars decidiu despedir-se do Elise, de uma forma muito especial - nada mais, nada menos, que entregando a última unidade a Elisa Artioli, a hoje em dia mulher que, há cerca de 25 anos, deu nome ao carro.
Momento em que representa, igualmente, o fim de uma era para o pequeno fabricante com sede em Hethel, Norfolk, Inglaterra, hoje em dia nas mãos dos chineses da Geely, a despedida da atual gama da Lotus Cars, e, neste caso, do modelo Elise, ganhou, assim, um simbolismo muito especial. Com a última unidade do pequeno desportivo a ser oferecida a, nada mais, nada menos, que a pessoa que lhe deu o nome!
Para os menos conhecedores de toda a história, vale a pena recordar que o Elise nasceu há cerca de 25 anos, numa altura em que a Lotus Cars era liderada pelo italiano Romano Artioli.
Então já avô de uma pequena criança com cerca de dois anos, com o nome de Elisa Artioli, Romano decidiu dar o nome da neta ao novo desportivo ultra-leve que a Lotus deu a conhecer no Salão Automóvel de Frankfurt de 1995.
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Elisa, cuja conta de Instagram é @iamlotuselise, acabou, assim, por ficar intimamente ligada à marca fundada, em 1952, como Lotus Engineering Ltd., pelo engenheiro e piloto Colin Chapman. Sendo que, logo aos quatro anos, recebeu de presente um Elise S1, que ainda mantém, na cor prata.
Entretanto e com o fim de um modelo que acabou tornando-se, ele próprio, incontornável na história da Lotus, Elisa Artioli acaba de receber mais um Elise - um Elise Sport 240 Final Edition na cor Championship Gold, que, finalizado em dezembro de 2021, foi também a 35.124° e última unidade deste modelo, saída da linha de montagem de Hethel.
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O Elise de Elisa conta com um quatro cilindros 1.8 Supercharged com 240 cv de origem Toyota, ou seja, pouco mais do dobro daquilo que o S1 original oferece. Sendo que, a Lotus Cars promete, ainda e com o modelo mais recente, uma capacidade de aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,1 segundos e uma velocidade máxima de 203 km/h.
Valores substancialmente melhores que os prometidos pelo motor Rover naturalmente aspirado que equipa o Elise S1.
De "madrinha" a organizadora de viagens
Ainda sobre Elisa Artioli, reza a "estória" que a jovem deixou Norfolk e voltou para Itália quando tinha 5 anos, aí se mantendo até hoje. Onde, além de se ter formado em Arquitectura, passou a organizar viagens pela Europa Central, a lugares como a fábrica Bugatti, entretanto abandonada, mas que o seu avô erigiu na década de 90 do século passado, para aí fabricar o superdesportivo EB110.
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Aliás e sonha em participar num passeio assim, o melhor é informar-se no endereço DelightfulDriving.com. Pode ser que tenha Elisa Artioli e o seu novo Lotus Elise Sport 240 Final Edition como cicerones...