Lotus e Williams desenvolvem Omega em conjunto

Exemplo máximo do reposicionamento da marca britânica, o superdesportivo que junta Lotus e Williams vai combinar áreas em que as duas empresas são referências a nível mundial Foi hoje confirmada a nova cooperação entre a Williams Advanced Engineering e a Lotus, de que vai nascer o superdesportivo Omega. Este modelo irá beneficiar da junção dos conhecimentos sobre motorizações elétricas obtidas pela Williams desde 2014 na Fórmula E com a especialização do fabricante de Hethel no fabrico de automóveis de baixo peso. Ou seja, podemos esperar um bólide de exceção. Este Lotus Omega será o exemplo máximo do reposicionamento da marca britânica, após ter sido adquirida pelos chineses da Geely, que passa por afirmar-se como referência entre os automóveis que combinam altas performances com as mais avançadas tecnologias.   Com a Lotus a liderar este projeto, podemos esperar pelo menos um motor elétrico em cada eixo. O que significa tração integral, além de uma potência que deve superar os 1000cv. Olhando para futuros rivais como o Tesla Roadster ou o Rimac Two, e tendo em conta as informações que anunciam vertiginosas acelerações, pode-se esperar que o sprint 0-100km/h seja cumprido num tempo próximo dos dois segundos. Além disso, beneficiando dos conhecimentos obtidos pela Williams na Fórmula E, este superdesportivo de emissões 0 deve oferecer uma autonomia a rondar os 400km, a que se juntará a capacidade de carregar as baterias a alta velocidade num curto espaço de tempo. Tudo isto parece extremamente bom, mas há duas más notícias que é preciso dar. A primeira é de que este superdesportivo Lotus Omega não deve estar concluído até 2021. A outra informação menos positiva é que este maquinão criado pela Lotus e Williams deve ter um preço a rondar os 2 milhões de libras, o equivalente a 2,3 milhões de euros. Pode ser que depois do o Brexit a libra desvalorize e o preço desça para valores ligeiramente mais acessíveis...