Por alegada quebra no contrato, a Lotus decidiu acabar a parceria com a Williams Advanced Engineering, para o desenvolvimento do hipercarro Evija. A empresa de engenharia britânica não concorda e o caso vai para tribunal.
A Lotus decidiu terminar a sua parceria técnica com a Williams Advanced Engineering, que se traduziu na colaboração no desenvolvimento do hipercarro elétrico Evija.
Num comunicado oficial, a Lotus refere que a Williams Advanced Engineering tem sido uma parceira técnica, contribuindo com a sua experiência no desenvolvimento de baterias de alta voltagem para o projeto do hipercarro Evija".
"Como o programa entrou nas últimas fases antes do confinamento do coronavírus, a Lotus optou por concluir sozinha o projeto para ultrapassar os problemas de fornecimento da Williams Advanced Engineering", pode ler-se no comunicado.
"A Lotus irá terminar e melhorar o programa no novo Centro Técnico Avançado de Warwickshire e rever o calendário de produção do Evija", acrescenta a histórica marca britânica.
"O resultado final vai ser um produto melhor que lançaremos não só como o mais potente carro de produção no mundo, mas, também como o melhor carro elétrico para os condutores".
Williams rejeita acusações
A Williams Advanced Engineering não terá apreciado nada esta decisão da Lotus, argumentando que é "errada e não tem qualquer base legal, tomada com base em motivos comerciais da Lotus / Geely".
A empresa de engenharia britânica também refere que as alegações da Lotus de violação dos termos do acordo, assinado em janeiro de 2019, são "falsas e artificiais".
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A Williams Advanced Engineering anunciou que vai processar a Lotus, alegando rescisão injusta e irá pedir uma indemnização pelas faturas vencidas desde abril de 2020.
De acordo com a Williams Advanced Engineering, a decisão ameaça um elevado número de empregos no Reino Unido e coloca em risco o lançamento do Evija, que recentemente foi adiado devido aos testes que não puderam ser realizados durante a pandemia.
"A Williams Advanced Engineering deseja tornar claro que esta questão não tem impacto nos projetos existentes, nos clientes e nos parceiros", refere a empresa de engenharia britânica.