Além de anunciar que irá investir nesta alternativa, pois o seu principal "ganha-pão" atual está a tornar-se obsoleto, a líder mundial nas velas alertou que a solução encontrada pela Toyota para as baterias sólidas pode ter um problema de toxicidade Não deixa de ser icónico que a empresa que mais dá faísca aos automóveis pense numa alternativa que torna o seu produto mais vendido verdadeiramente obsoleto, mas é isso mesmo que acaba de acontecer. A líder mundial de velas, a NGK Spark, anunciou que haverá vida para além da combustão e está a investigar uma solução para baterias sólidas destinadas a automóveis. O objetivo da empresa é colocar já em 2020 no mercado um novo tipo de células, capaz de oferecer maior densidade energética e capacidade a um preço competitivo. A informação foi confirmada pelo responsável de Pesquisa & Investigação da NGK Spark, Takio Kojima. Este responsável da líder mundial das velas disse que a firma compreendeu que "era inevitável que em algum momento a indústria [automóvel] mudaria dos motores de combustão para as baterias em veículos elétricos. E, no final de contas, isso tornaria o nosso negócio de velas de ignição e sensores de oxigénio obsoleto".
Uma investigação liderada por uma professora portuguesa descobriu que as baterias sólidas podem ganhar autonomia com a utilização...
Kajima veio ainda fazer uma explicação mais técnica sobre como será a tecnologia investigada pela líder mundial das velas, nesta sua nova aventura, onde surge um alerta para a solução encontrada por um dos fabricantes com maior avanço na área. Segundo ele, o recurso por parte da Toyota a eletrólitos sólidos que utilizam sulfuretos como base, embora com alta condutividade e relativa flexibilidade, "pode libertar sulfuretos de hidrogénio tóxicos quando expostos à humidade". Por isso, a NGK Spark opta por cerâmicas que são utilizadas numa química com base em óxidos, que mesmo apresentado menor condutividade tem uma elevada estabilidade a altas temperaturas. Uma solução que foi já comprovada em pequenos dispositivos móveis, como monitores pessoais de fitness. Agora a líder mundial das velas vai aumentar a escala, pois Takio Kojima indicou que a empresa quer, partindo desta base, "desenvolver um formato maior que é necessário para os carros". Fonte: Inside EVS
Uma investigação liderada por uma professora portuguesa descobriu que as baterias sólidas podem ganhar autonomia com a utilização...
Kajima veio ainda fazer uma explicação mais técnica sobre como será a tecnologia investigada pela líder mundial das velas, nesta sua nova aventura, onde surge um alerta para a solução encontrada por um dos fabricantes com maior avanço na área. Segundo ele, o recurso por parte da Toyota a eletrólitos sólidos que utilizam sulfuretos como base, embora com alta condutividade e relativa flexibilidade, "pode libertar sulfuretos de hidrogénio tóxicos quando expostos à humidade". Por isso, a NGK Spark opta por cerâmicas que são utilizadas numa química com base em óxidos, que mesmo apresentado menor condutividade tem uma elevada estabilidade a altas temperaturas. Uma solução que foi já comprovada em pequenos dispositivos móveis, como monitores pessoais de fitness. Agora a líder mundial das velas vai aumentar a escala, pois Takio Kojima indicou que a empresa quer, partindo desta base, "desenvolver um formato maior que é necessário para os carros". Fonte: Inside EVS