Coupé topo de gama na oferta da marca de luxo da Toyota, a Lexus decidiu demonstrar a elevada qualidade do LC Cabrio, submetendo-o a um teste verdadeiramente invulgar: o veículo foi submetido a temperaturas negativas de 18 graus centígrados negativos, para, imediatamente a seguir, ser colocado à prova no calor de uma condução em pista.
A experiência, revela a Lexus em comunicado, começou com a colocação do modelo, durante 12 horas, dentro de uma unidade de refrigeração industrial, a uma temperatura de -18°C.
Previamente borrifado com água, para que as temperaturas negativas criassem uma camada de gelo sobre a carroçaria, o LC Cabrio foi submetido ao teste, igualmente de capota recolhida. Para que também o interior, e respectivos materiais, fossem expostos às temperaturas negativas.
Engenheiro sénior responsável pela supervisão do teste, Greg Fleming explica que, "com a capota baixada, os componentes internos estariam em condições de stress extremo e não seria um lugar agradável para ninguém – tínhamos esperança de que o sistema de ar condicionado, os assentos aquecidos e o volante ainda funcionassem como é suposto."
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Finalmente, cumpridas as 12 horas dentro da câmara frigorífica, o Lexus LC Cabrio saiu directamente para a pista, onde foi, então, submetido, a uma condução a alta velocidade, em circuito, pelo piloto profissional de acrobacias Paul Swift.
De resto e segundo reconhece o piloto, não só o V8 de 447 cv respondeu assim que ligado, como os visores e medidores do carro, ganharam vida instantaneamente, sem qualquer impacto adverso do frio extremo. O mesmo acontecendo com o sistema de aquecimento do habitáculo "Climate Concierge".
"Senti o volante e a base das minhas costas a aquecer, bem como os encostos de cabeça atrás do meu pescoço. Na verdade, foi bem agradável. Considerando que estavam 18 graus negativos, senti-me bastante confortável no carro", afirmou o piloto profissional, acrescentando, sobre a resposta do LC Cabrio que, "francamente, não sabia o que esperar".
Ainda assim, "ao pressionar o botão iniciar, [o motor] começou imediatamente", recorda Swift, defendendo que, "a pista é desafiante, por isso exigia muito do carro e podíamos sentir o chassis".
"Não houve nenhum problema com a subviragem, a engrenagem das mudanças foi fácil e houve uma oscilação interessante das rotações, quando reduzi. Este é um carro adorável. Faz precisamente o que precisamos.", concluiu.
A terminar, referir, apenas, que esta invulgar experiência foi motivo de uma nova curta-metragem da Lexus, a qual será em breve divulgada, garante a marca de luxo da Toyota.