Embora nesta fase inicial focada nos SUV, a Lexus promete continuar o seu esforço rumo à eletrificação da sua gama, sem esquecer outro tipo de carroçarias. Como é o caso, por exemplo, dos desportivos e hatchbacks.
A garantia foi dada, em declarações à Autocar, pelo director da Lexus Europa, Spiros Fotinos, salientando que, embora "não possamos ignorar a procura crescente por SUVs", a nível global, a marca de luxo da Toyota não colocou de parte a intenção de continuar a desenvolver propostas mais tradicionais, como os desportivos, os saloons ou os hatchbacks, elétricos (EV).
Aliás e a confirmar esta ideia, recordou Spiros Fotinos, os concepts mostrados no final de 2021 e dos quais faziam parte, não somente SUVs, como também berlinas e até um superdesportivo EV.
"Estamos, neste momento, a trabalhar em vários tipos de carroçarias alternativas, que vão permitir-nos oferecer não apenas uma gama mais ampla de veículos na Europa, como também atender às ambições de crescimento que temos para o continente", afirmou, em declarações à publicação inglesa, o director da divisão europeia da Lexus. Garantindo, mesmo e quando questionado sobre se um desses futuros modelos será o sucessor do hatchback CT, entretanto descontinuado, que "não vamos excluir nada".
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"Os segmentos em que atualmente competimos, mas também aqueles que hoje em dia fazem volume, em termos de vendas, na Europa, são os segmentos aos quais daremos particular atenção", concluiu.
Por outro lado e tão ou mais curioso do que este desejo de apostar em vários tabuleiros, e não apenas no jogo seguro que parecem ser, hoje em dia, os SUV, é o facto da Lexus ter certo de que não pretende utilizar a nova plataforma e-TNGA da Toyota, nos seus elétricos. Ainda que a considere um "óptimo ponto de partida".
No entanto e "para uma empresa que tem as ambições que nós temos, as quais passam por nos transformarmos rapidamente numa marca 100% elétrica, capaz de fornecer veículos elétricos a bateria em todos os segmentos em que decidirmos competir, tecnicamente, isso seria impossível de fazer com uma só plataforma. Pelo que, naturalmente, estamos a ver outras possibilidades, também".