Numa altura em que, tanto o Defender, como o Range Rover, passaram a oferecer variantes de cinco e sete lugares, aumenta a pressão, na gama Land Rover, sobre propostas genuinamente mais... familiares, como é o caso do Discovery. Ou talvez não, já que e segundo garante o CEO da marca, o modelo vai ser "totalmente reinventado".
A revelação foi feita pelo responsável máximo da Jaguar Land Rover em declarações ao britânico Auto Express, nas quais Thierry Bolloré garantiu, não só que o Discovery não será descontinuado, como está em vias de ser profundamente reformulado, como forma de se distanciar, em termos de público-alvo, tanto do Defender, como do Range Rover.
"Estamos a reinventar totalmente o Discovery", afiançou o CEO da Jaguar Land Rover, garantindo que "acreditamos que há espaço para o modelo, mas temos de ser criativos".
Embora admitindo que a chegada do Defender acabou canibalizando as vendas do Discovery, Bolloré defende que, a transformação deste último, num "verdadeiro carro de família para as famílias mais exigentes", ajudará a tornar o modelo imprescindível na oferta do fabricante. Não precisando, no entanto, o que é que quer dizer com "verdadeiro carro de família".
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Já a própria Auto Express, avança que o futuro Discovery adoptará um posicionamento mais estatutário, desde logo, ao adoptar a mesma plataforma MLA-Flex que serve de base, por exemplo, ao novo Range Rover Sport. Opção que deverá, ao mesmo tempo, permitir ao Discovery passar a ostentar motorizações, não apenas térmicas, como também híbridas plug-in e até 100% elétricas.
Aliás, uma versão zero emissões terá já sido oficialmente confirmada, embora com chegada lá mais para o final da presente década.
Pelo contrário e no que diz respeito à continuidade, por exemplo, ao mais curto Discovery Sport, Bolloré foi bem menos esclarecedor, ao afirmar que "não sabemos".
Para 2025
Seja como for, as notícias surgidas até aqui apontam no sentido de que a próxima geração do Discovery venha a ser apresentada dentro de três anos, ou seja, em 2025. Isto, para iniciar comercialização cerca de um ano depois do desvendar.