Depois do PHEV. Land Rover Defender a hidrogénio inicia testes ainda este ano

Depois do híbrido plug-in, a Land Rover prepara-se para começar a testar, ainda este ano, um Defender a célula de combustível a hidrogénio.

Depois do híbrido plug-in, ou PHEV, a Land Rover prepara-se para começar a testar uma nova motorização alternativa no novo Defender: célula de combustível a hidrogénio. Os testes devem começar ainda este ano.

O anúncio desta nova etapa na evolução do novo Defender foi feito, em comunicado, pela própria Jaguar Land Rover (JLR).

O projecto de uma versão Land Rover Defender impulsionada por pilha de combustível a hidrogénio foi baptizado, no seio do fabricante, de 'Projecto Zeus' e é apenas mais uma iniciativa desenvolvida pela JLR no sentido de chegar a 2036 com uma gama zero emissões à saída do escape. Um dos objectivos delineados na nova estratégia Reimagine, apresentado pelo CEO do fabricante, Thierry Bolloré, no início deste ano.

Segundo avança a JLR em comunicado, os veículos a pilha de combustível, ou FCEV, serão, no futuro, "um complemento aos veículos 100% elétricos" que constituirão o grosso da futura gama do construtor, apresentando como principais benefícios o rápido reabastecimento e a elevada autonomia, principalmente, a baixas temperaturas.

LEIA TAMBÉM
A lançar dentro de ano e meio. Land Rover Defender vai ter versão com três filas

Ainda de acordo com o fabricante britânico, o 'Projecto Zeus' utilizará um Defender FCEV adaptado, como forma de testar as mais-valias desta solução num cenário real, bem como as possíveis repercussões noutros domínios, como é o caso das aptidões offroad.

Financiado, em parte, pelo Advanced Propulsion Centre, organismo apoiado pelo governo britânico, o 'Projecto Zeus' tem vindo a ser desenvolvido pela Jaguar Land Rover, em conjunto com algumas empresas de engenharia, como é o caso da Delta Motorsport, AVL e Marelli Automotive Systems.

https://youtu.be/7YfRdkCbNeU

A JLR avança, ainda, que as previsões apontam no sentido de que venham a ser instalados e colocados em funcionamento, cerca de 10.000 postos de abastecimento de hidrogénio, até 2030, com o objectivo de responderem às necessidades de uma frota que, então, deverá rondar os 10 milhões de veículos movidos a pilha de combustível a hidrogénio.