A par de outros dados. Lancia Gamma já tem data de produção

Em pleno processo de relançamento, a Lancia acaba de fixar a data de arranque para a produção daquele que será a sua nova proposta para o segmento médio, com o nome de Gamma.

Acompanhado de um teaser, onde, no entanto, apenas se consegue identificar uma parte das luzes traseiras e a designação do modelo, a histórica marca transalpina anunciou que o Gamma entrará em produção, na fábrica de Melfi, sul de Itália, dentro de sensivelmente dois anos, ou seja, durante o ano de 2026.

Sobre o modelo propriamente, do qual ainda não há muita informação, sabe-se apenas que adoptará a nova plataforma da Stellantis STLA Medium, na qual assentará uma carroçaria de linhas tipo fastback.

Para a Lancia, o Gamma significará o reforço de uma oferta que, até há bem pouco, estava resumida a um só modelo - o anterior e já muito velhinho Ypsilon - e a um só mercado - o país de origem do construtor automóvel, Itália.

Entretanto e depois de 10 anos de profunda letargia, o emblema de Turim deu já a conhecer o novo Ypsilon, cujo chegada a seis mercados europeus (entre os quais Portugal) está para breve, ao mesmo tempo que prepara a apresentação do seu segundo modelo desta nova era, o Gamma.

A ofensiva de Melfi

Recordar, igualmente, que este novo Lancia faz parte de um conjunto de cinco novos carros de tamanho médio que constituem o plano plurianual da Stellantis para a fábrica de Melfi e cuja comercialização está prevista, tanto na Europa, como no Médio Oriente.

Todos estes modelos partilham, ainda, a nova plataforma STLA Medium, a qual surge preparada para acomodar, tanto veículos elétricos, como híbridos e puramente a combustão.

Antes do Gamma, a Stellantis já havia entregue a produção de outros dois veículos, a Melfi: a nova geração do SUV Jeep Compass e um novo modelo a comercializar com o emblema da marca premium francesa DS.

Finalmente, todos estes anúncios poderão servir, igualmente, para acalmar as tensões que têm crescido, entre o gigante automóvel e o governo italiano, depois da Stellantis ter anunciado a intenção de diminuir a sua produção em Itália. Possibilidade que acabou levando a uma série de retaliações por parte do governo nacionalista italiano liderado por Giorgia Meloni.