Winkelmann fala em 2024. E se o Lamborghini Urus se eletrificasse?

Hoje em dia o principal responsável pelos recordes de vendas, o Lamborghini Urus prepara-se para abandonar o V8 puro e tornar-se PHEV.

Hoje em dia o principal responsável pelos sucessivos recordes de vendas que a Lamborghini tem vindo a somar nos últimos anos, o Urus prepara-se para mudar de abordagem. Mais concretamente e já dentro de cerca de um ano, para se transformar num híbrido plug-in (PHEV)!

A revelação foi feita pelo próprio CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann, em entrevista à britânica Autocar, na qual começou por garantir que, já a partir de 2024, o Urus abandonará as motorizações exclusivamente a combustão, para se tornar híbrido plug-in (PHEV).

Segundo a mesma fonte, o Urus tornar-se-á, assim, no segundo modelo PHEV na oferta da marca de Sant'Agata Bolognese, depois do recentemente apresentado Revuelto. Sendo que, a caminho, já para 2024, está um terceiro PHEV, que será também o sucessor do atual Huracán.

Lamborghini Urus Performante
Lamborghini Urus Performante

A justificar a decisão de subjugar à eletrificação um modelo que, ainda em Agosto de 2022, deu a conhecer a mais desportiva das suas versões, o Urus Performante, o facto de, segundo Winkelmann, ser "cada vez mais caro" fazer com que os motores apenas de combustão cumpram a norma Euro 6. Algo que se tornará ainda mais difícil, a partir do momento em que, em meados de 2025, entrar em vigor o Euro 7.

No entanto e até para não defraudar os clientes, o Lamborghini Urus PHEV não verá diminuída a cilindrada do bloco a combustão, mantendo-se o V8, ainda que eletrificado. Opção que, acrescente-se, não será aplicada no sucessor do Huracán, que perderá o tradicional V10, muito provavelmente, em favor da solução a estrear no SUV.

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Winkelmann não se mostra, de resto, particularmente esperançoso, quanto ao futuro dos motores exclusivamente a combustão, em particular, no espaço da União Europeia. Onde, mesmo que a venda de veículos com este tipo de motorizações possa vir a não ser proibida, os impostos tornar-se-ão tão elevados, que os consumidores acabarão por mudar naturalmente para os elétricos.

Já quanto à solução dos combustíveis sintéticos, o CEO da Lamborghini acredita que são uma possibilidade apenas como forma de manter os atuais veículos a combustão a circular, mas não para os futuros automóveis que vierem a ser fabricados. Para os quais a solução deverá ser a propulsão elétrica a bateria.