A Lamborghini lançou um inquérito online aos fãs, perguntando se deve investir em veículos elétricos ou PHEV. Os "puros" motores de combustão vão passar a pertencer ao passado, em nome da sustentabilidade e…das emissões.
Pressionada pelas autoridades para diminuir drasticamente as emissões, a indústria automóvel está numa verdadeira encruzilhada e tudo indica que o futuro passa pela eletrificação. Algumas marcas já anunciaram que vão deixar de produzir veículos de combustão, dedicando-se exclusivamente aos elétricos.
A Lamborghini parece ter dúvidas quanto ao caminho a seguir e está a pedir aos visitantes do seu site que dêem a sua opinião acerca da sustentabilidade e do futuro da marca. Apesar da maioria das questões ter pouco interesse, há duas que se destacam.
A primeira procura saber em "que tipo de tecnologia deve a Lamborghini investir para um futuro mais sustentável?" Como resposta surgem quatro opções de tecnologia: híbrido plug-in, elétrico, célula de combustível e combustão interna.
Novo Aventador terá tecnologia PHEV
A Lamborghini, recorde-se, não afasta esta última solução e já deu a conhecer os seus planos para um sucessor do Aventador com tecnologia híbrida.
Esse modelo deve manter um motor V12 aspirado, mas associado a um motor híbrido para possibilitar uma diminuição no consumo de combustível e cumprir as normas de emissões. Os detalhes são escassos, mas tudo indica que o sucessor do Aventador seja um híbrido plug-in com motor elétrico montado na frente.
No longo prazo ainda é pouco claro se a Lamborghini irá tornar-se exclusivamente elétrica ou continuar a disponibilizar híbridos plug-in. Todavia, uma coisa parece ser certa: os modelos equipados exclusivamente por motores de combustão interna vão passar a pertencer ao passado, que no caso desta marca, até é esplendoroso.
A segunda questão está relacionada com a utilização de materiais reciclados ou "ecossustentáveis" no interior dos veículos. A Lamborghini não adianta que soluções está a estudar, mas a Ford tem vindo a utilizar - e já há mais de uma década - uma espuma à base de soja que já evitou a libertação para a atmosfera de mais de 103 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Independentemente dos planos da Lamborghini, a empresa parece estar a apostar num futuro mais sustentável.