Numa altura em que, até mesmo a incontornável Ferrari, já admite vir ter um modelo SUV ou crossover, na sua oferta, a rival sueca Koenigsegg sentencia: SUVs, nem vê-los! Já um Gemera, estilo Mad Max, com aptidões para andar nas dunas...
Depois de, no início de 2020, ter decidido lançar a marca, com a apresentação do modelo de quatro lugares Gemera, num segmento de mercado em que, até aí, nunca havia estado, Christian von Koenigsegg acabou, agora, por ser confrontado com a pergunta que, certamente, não queria: depois de superdesportivo de quatro lugares, para quando um SUV?
A questão foi colocada pelo YouTuber Misha Charoudin, durante uma entrevista recente ao homem por detrás da criação da Koenigsegg. Com Christian von Koenigsegg a assumir, de forma clara, que "nunca fui um grande fã dos SUV", até porque, explica, "prefiro as sensações desportivas quando conduzo".
No entender de Christian, um SUV nunca poderá terá uma dinâmica de condução, em estrada, com estas características, sendo que, a ideia de um suv performante, é algo que, para o sueco, nada mais é que "uma incongruência" e um "paradoxo".
Ao tentarem construir um veículo deste género, os construtores nada mais conseguem que conceber um automóvel que, logo à partida, funciona mal, obrigando-os a tentar, em seguida, pouco mais do que atenuar as suas falhas, defende o CEO da Koenigsegg.
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Assim, mais do que aventurar-se no mundo dos SUV, Christian von Koenigsegg acredita que a sua marca fará melhor em desenvolver uma versão de elevada performance do Gemera, com um design inspirado no franchise cinematográfico Mad Max, mas também capaz de oferecer boas capacidades offroad, nomeadamente, nas dunas.
Contudo, o anunciar da capacidade para construir um veículo como este, não significa, necessariamente, vontade de o concretizar. Até porque, neste momento, a Koenigsegg não tem mãos a medir, com a produção do Jesko e do Gemera.
Contudo e caso a marca sueca venha a notar, da parte dos seus clientes, interesse suficientemente forte num veículo como o referido, é caso para dizer que, o melhor mesmo, é não descartar, por completo, a concretização de tal projecto.