Anunciado o novo plano estratégico para o grupo britânico Jaguar Land Rover, é agora conhecido, também, o primeiro efeito desta nova estratégia: embora a poucos meses da esperada apresentação, a futura geração Jaguar XJ, que pela primeira vez se apresentaria como um modelo elétrico, morre antes de nascer.
A notícia é avançada pela publicação britânica Evo, citando fontes da própria Jaguar, as quais terão confirmado a morte do novo modelo porta-estandarte, concebido, nesta nova geração, como uma proposta elétrica, pouco meses antes da apresentação mundial.
A decisão, que surge na mesma altura em que o grupo britânico Jaguar Land Rover, hoje em dia propriedade do gigante indiano Tata, desvenda a sua nova estratégia para o futuro. A qual, entre outras novidades, prevê a transformação da Jaguar numa marca 100% elétrica, além da oferta, na Land Rover, de modelos eletrificados em todas as gamas.
Recorde-se que a nova geração Jaguar XJ estava a ser preparada como um rival direto das propostas alemãs, entre as quais, os já anunciados Mercedes-Benz EQS e BMW i7. Sendo que, nem mesmo facto de ter sido concebido como uma proposta exclusiva e originalmente elétrica, impediu o modelo britânico de "morrer na praia", prestes a ser apresentado e passar à produção.
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Aliás, nem mesmo as elevadas somas, tempo e esforço já gastos, impediram a nova administração da Jaguar Land Rover, liderada por Thierry Bolloré, de tomar esta decisão, cujos fundamentos não foram, contudo e segundo a Evo, ainda revelados.
Contudo, também importa recordar que este tipo de decisão, relativa a um modelo que estava prestes a ser apresentado e entrar em produção, não é inédita. Muito pelo contrário e não apenas na Jaguar, existem vários exemplos de modelos que acabaram de morrer a meses do "nascimento". Sendo que, o caso da marca britânica, basta recordar o cancelamento, "no último minuto", do superdesportivo CX-75.