Apontando a propostas como o Renault Captur ou o Peugeot 2008, a Hyundai deu a conhecer, esta terça-feira, o seu novo crossover de entrada, o Bayon. Modelo com ligações evidentes ao novo i20, mas não muito mais pequeno que o Kauai, e que aposta no design e nos motores a gasolina para vingar num dos segmentos mais competitivos do mercado.
Partindo de uma secção frontal com soluções estilísticas muito semelhantes às do novo Kauai, nomeadamente, com as luzes diurnas separada e mais altas que as ópticas, o Hyundai Bayon recorre, desde logo, à mesma linguagem de design "Sensuous Sportiness", que marca a nova geração i20. Confirmando, assim e ao mesmo tempo, aquela que será a tendência, em termos de design, nos próximos modelos da marca.
Anunciando medidas muito próximas das do Kauai, a começar num comprimento de 4,18 metros (4,21 m, o Kauai), 1,77 m de largura (1,8 m), 1,49 m de altura (1,57 m) e 2,58 m de distância entre eixos (2,6 m o irmão maior), o novo crossover da Hyundai acrescenta, depois, à imagem a remeter, igualmente, para outras propostas da marca, pormenores que o colocam no domínio dos crossovers. A começar, pelos plásticos escuros que procuram proteger as zonas inferiores da carroçaria, além das protecções inferiores, à frente e atrás, a imitar metal.
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Aliás e no que à comparação com o Kauai diz respeito, o Hyundai Bayon consegue, inclusivamente, bater o irmão maior, em termos de capacidade de carga. Já que, tantos os 411 litros anunciados, inicialmente, pela bagageira, como os 1.205 litros prometidos com as costas dos bancos rebatidos, são superiores aos valores anunciados pelo crossover para o segmento B.
Marcado pelo visual algo ortodoxo no exterior, o Hyundai Bayon aposta, no interior, num espaço desafogado, onde é possível encontrar, por exemplo, um tablier em tudo idêntico ao do novo i20. E onde não faltam, sequer, os dois ecrãs digitais de 10,25 polegadas - um, na forma de painel de instrumentos, ao passo que o outro, enquanto parte do sistema de infoentretenimento. Sendo que e para não destoar, até mesmo a manche da caixa de velocidade e as saídas de ar, são iguais às do pequeno citadino.
Aliás, o mesmo se passa debaixo do capot dianteiro, onde o novo modelo da marca sul-coreana mantém as mesmas opções do citadino, entre os quais, o já conhecido 1.2 a gasolina com 84 cv, conjugado com uma caixa manual de cinco velocidades. Sendo que, para mais ambições, existe ainda um não menos conhecido três cilindros 1.0 Turbo com 100 cv e caixa manual de seis velocidades, mas que também pode receber, em opção, uma caixa automática de sete velocidades.
Finalmente e a culminar a oferta em termos de motores, uma solução Mild Hybrid com base no já referido tricilíndrico 1.0 Turbo, mas a anunciar 120 cv de potência. E que, tal como o primeiro, tanto pode ser conjugado com caixa manual de seis velocidades, como com transmissão automática de sete relações.
Face à pouca procura que a tracção integral tem neste segmento, todas estas motorizações surgem, apenas e só, com sistema de tracção dianteira.
Finalmente e embora, para já, sem valores oficiais conhecidos, quanto a prestações, consumos e emissões, tudo aponta para que o Hyundai Bayon possa começar a chegar ao mercado no início do próximo verão. Ao que tudo indica, com preços fortemente concorrenciais.