Chineses da Hongqi querem entrar na Alemanha com cópia do BMW X7

Hongqi quer entrar na Alemanha com um SUV elétrico que resultou da combinação entre as linhas exteriores do BMW X7 com a grelha

A marca automóvel mais antiga da China, Hongqi, quer entrar na Alemanha com um SUV elétrico que resultou da combinação entre as linhas exteriores do BMW X7 com a grelha do Rolls-Royce Cullinan.

A Alemanha continua a ser o epicentro dos modernos veículos luxuosos e marcas como a Audi, BMW, Mercedes-Benz, Porsche são as referências na maioria das categorias. Mesmo as marcas britânicas mais prestigiadas como a Rolls-Royce e a Bentley são agora detidas por construtores germânicos. Não será de estranhar que a principal marca de veículos premium da China, a Hongqi, queira entrar no mercado alemã para conquistar um lugar ao sol.

Conhecida como a "Rolls-Royce da China pelos seus veículos opulentes e pela sua linguagem de design, a Hongqi é propriedade da FAW, o segundo maior construtor automóvel da chinês detido pelo Estado. Em 2018, a FAW contratou Giles Taylor, antigo responsável de design da Rolls-Royce. A sua influência é notória no SUV elétrico E-HS9, cujo estilo combina elementos estilísticos do BMW X7 com a grelha do Cullinan.

Após a entrada em alguns mercados europeus como s Noruega, Dinamarca e Islândia, a Hongqi decidiu também estar presente na Alemanha com o SUV elétrico E-HS9, seguindo os passos da Xpeng.

SUV de sete lugares

Além de ser uma cópia descarada da combinação de estilo entre o BMW X7 e o Rolls-Royce Cullinan, o E-HS9 distingue-se por disponibilizar uma lotação para sete ocupantes, distribuídos por três filas de assentos. Este SUV será proposto em duas opções de bateria: 99 kWh com uma autonomia anunciada em ciclo WLTP de até 465 km; 120 kWh - exclusiva para o mercado europeu - que permite percorrer até 515 km entre carregamentos.

Graças a uma potência de carregamento até 140 kW, a Hongqi reivindica que o E-HS9 pode recuperar até 100 km de autonomia em dez minutos num posto ultrarrápido. O SUV elétrico chinês pode acomodar essa bateria devido ao comprimento exterior de 5,21 metros, o que significa que é ligeiramente maior do que o BMW X7.

À semelhança do seu concorrente da marca de Munique, o SUV da Hongqi possui três filas de assentos para sete passageiros. Contudo, a versão com maior autonomia vem apenas com seis lugares, já que a prioridade foi dada a um ambiente mais luxuoso com revestimentos em pele. Ambas as versões, porém, vêm equipadas com as mais recentes tecnologias como regulador adaptativo da velocidade de cruzeiro, faróis LED Matrix, entre outras.

Fortes ambições

Apesar de aspirar concorrer com as marcas premium alemãs, a Hongqi poderá enfrentar alguns desafios. Não obstante o aspeto imponente, alguns testes publicados pela imprensa ocidental criticaram este SUV pela deficiente calibração do chassis e pela fraca perceção de qualidade.

Contudo, a mais antiga marca automóvel da China tem uma conhecida tradição de resiliência e fortes ambições para o futuro que incluem a venda de novos modelos na Suécia até ao final de 2024.

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Hongqi H5 é o novo rival chinês do BMW Série 5… com plataforma Mazda

Na Alemanha, o E-HS9 com bateria de 99 kWh está disponível a partir 80 mil euros, enquanto a versão Exclusive Long Range é proposta a partir de 102 995 euros. Em termos de comparação, o BMW X7 com motor de combustão tem um preço de venda ao público no mercado germânico a partir de 103 mil euros.

A marca automóvel mais antiga da China, Hongqi, quer entrar na Alemanha com um SUV elétrico que resultou da combinação entre as linhas exteriores do BMW X7 com a grelha do Rolls-Royce Cullinan.

A Alemanha continua a ser o epicentro dos modernos veículos luxuosos e marcas como a Audi, BMW, Mercedes-Benz, Porsche são as referências na maioria das categorias. Mesmo as marcas britânicas mais prestigiadas como a Rolls-Royce e a Bentley são agora detidas por construtores germânicos. Não será de estranhar que a principal marca de veículos premium da China, a Hongqi, queira entrar no mercado alemã para conquistar um lugar ao sol.

Conhecida como a "Rolls-Royce da China pelos seus veículos opulentes e pela sua linguagem de design, a Hongqi é propriedade da FAW, o segundo maior construtor automóvel da chinês detido pelo Estado. Em 2018, a FAW contratou Giles Taylor, antigo responsável de design da Rolls-Royce. A sua influência é notória no SUV elétrico E-HS9, cujo estilo combina elementos estilísticos do BMW X7 com a grelha do Cullinan.

Após a entrada em alguns mercados europeus como s Noruega, Dinamarca e Islândia, a Hongqi decidiu também estar presente na Alemanha com o SUV elétrico E-HS9, seguindo os passos da Xpeng.

SUV de sete lugares

Além de ser uma cópia descarada da combinação de estilo entre o BMW X7 e o Rolls-Royce Cullinan, o E-HS9 distingue-se por disponibilizar uma lotação para sete ocupantes, distribuídos por três filas de assentos. Este SUV será proposto em duas opções de bateria: 99 kWh com uma autonomia anunciada em ciclo WLTP de até 465 km; 120 kWh - exclusiva para o mercado europeu - que permite percorrer até 515 km entre carregamentos.

Graças a uma potência de carregamento até 140 kW, a Hongqi reivindica que o E-HS9 pode recuperar até 100 km de autonomia em dez minutos num posto ultrarrápido. O SUV elétrico chinês pode acomodar essa bateria devido ao comprimento exterior de 5,21 metros, o que significa que é ligeiramente maior do que o BMW X7.

À semelhança do seu concorrente da marca de Munique, o SUV da Hongqi possui três filas de assentos para sete passageiros. Contudo, a versão com maior autonomia vem apenas com seis lugares, já que a prioridade foi dada a um ambiente mais luxuoso com revestimentos em pele. Ambas as versões, porém, vêm equipadas com as mais recentes tecnologias como regulador adaptativo da velocidade de cruzeiro, faróis LED Matrix, entre outras.

Fortes ambições

Apesar de aspirar concorrer com as marcas premium alemãs, a Hongqi poderá enfrentar alguns desafios. Não obstante o aspeto imponente, alguns testes publicados pela imprensa ocidental criticaram este SUV pela deficiente calibração do chassis e pela fraca perceção de qualidade.

Contudo, a mais antiga marca automóvel da China tem uma conhecida tradição de resiliência e fortes ambições para o futuro que incluem a venda de novos modelos na Suécia até ao final de 2024.

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Na Alemanha, o E-HS9 com bateria de 99 kWh está disponível a partir 80 mil euros, enquanto a versão Exclusive Long Range é proposta a partir de 102 995 euros. Em termos de comparação, o BMW X7 com motor de combustão tem um preço de venda ao público no mercado germânico a partir de 103 mil euros.