Na Europa. Honda quer acabar com motores de combustão até 2022

A Honda acaba de revelar que pretende deixar de vender automóveis com motores de combustão, a gasolina e Diesel, na Europa, até 2022.

Resultado da intenção já manifestada por vários países europeus de acabar com a comercialização de veículos novos com motores de combustão, a Honda acaba de revelar que, também ela, pretende deixar de vender automóveis a gasolina e Diesel, na Europa, até 2022.

O anúncio foi feito, através de uma declaração, realizada pelo Vice-Presidente Sénior da Honda Motor Europe, à britânica Autocar, em que Ian Howells garante que a Honda pretende deixar de comercializar automóveis com motores de combustão na Europa, em 2022.

Embora inesperada, a decisão do fabricante automóvel japonês dificilmente poderá ser considerada uma surpresa total, desde logo, face à média de emissões que a sua oferta, atualmente, ostenta. E que, recorde-se, já obrigou, inclusivamente, a Honda a chegar a acordo com a elétrica Tesla, como forma de evitar o pagamento de pesadas multas por emissões de CO2.

Com a União Europeia a impor limites cada vez mais difíceis de atingir aos construtores automóveis, a solução encontrada pela Honda passa, assim, por mudar o foco para os veículos híbridos e elétricos. Tendência a que o construtor já deu início, não somente com o Honda E, uma proposta exclusivamente elétrica, mas também com o novo Jazz, o qual passa a estar disponível apenas com motorizações híbridas.

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No entanto, este é apenas o primeiro de vários passos, sendo que, a marca nipónica garante, desde já, que, até mesmo os híbridos, são para ficar pelo caminho.

"A oferta da Honda passará por uma combinação entre elétricos e híbridos. Contudo e à medida que a legislação for sendo alterada, com o aproximar de 2035, e os híbridos passarem a ser também penalizados, a nossa intenção é continuar a evoluir tecnologicamente para lá dessas soluções", revela o Vice-Presidente Sénior da Honda Motor Europe.

Honda Jazz 2020
Honda Jazz Hybrid 2020

Neste momento, contudo e segundo refere também a Honda, é difícil fazer uma transição completa para a mobilidade elétrica, devido aos custos, já que, um elétrico é, "entre um terço e 50% mais caro que um veículo convencional ou híbrido". Mas, por outro lado, os híbridos "não nos permitem fazer a transição completa".

Mesmo assim e porque o processo já começou, a Honda poderá dar a conhecer a sua segunda proposta 100% elétrica, para a Europa, já em 2022.