O anúncio do fim de uma fusão que muitos já davam, há algum tempo, como condenada ao fracasso, foi feito através de comunicado oficial, assinado pelos dois fabricantes mais directamente envolvidos nas negociações, Honda e Nissan.
No documento, as duas companhias confirmam, desde logo, que uma das opções colocadas em cima da mesa pela Honda, que já havia mostrado o seu desagrado pelo facto do Grupo Renault deter atualmente uma parte das acções da Nissan, passava por transformar esta última, numa subsidiária da primeira.
“A Honda propôs mudar a estrutura que previa o estabelecimento de uma holding conjunta, em que a Honda nomearia a maioria dos administradores e o CEO, com base numa transferências conjunta de acções, conforme estava inicialmente delineado no MOU (Memorando de Entendimento), para uma estrutura em que a Honda seria a empresa-mãe e a Nissan a subsidiária, através de uma troca de acções”.
Segundo avança a agência noticiosa Reuters, que cita “fontes internas”, a proposta não terá, no entanto, sido aceite pela Nissan, que pretendia “um tratamento de quase igualdade”, enquanto a Honda não abdicava de ser ela a tomar as decisões.