A Honda traça meta para 2025: será o ano em que a tecnologia 'mind off' - que irá permitir ao condutor adormecer à frente do volante com o carro em andamento - chegará ao mercado.Veja aqui a calendarização e descubra como a Honda desenvolve a condução autónoma. https://www.youtube.com/watch?v=LSAg6bzlf1Q A Honda anunciou que dentro de oito anos poderá atingir um patamar tecnológico que vai permitir a quem está ao volante fazer sestas durante os trajetos. O CEO do emblema nipónico, Takahiro Hachigo, anunciou que o fabricante almeja chegar ao nível de autonomia número 4, a que chama 'mind off', no ano de 2025 . Actualmente a condução autónoma tem seis níveis (do zero ao cinco) e, dentro dos parâmetros do patamar quatro, o condutor mantém-se perto dos controlos do carro, mas em situações de auto-estrada poderá ser um mero espectador. "Queremos construir uma sociedade em que as pessoas não se envolvam em acidentes", referiu Hachigo. "Para além disso, pretendemos lançar produtos que dêem mais liberdade aos nossos clientes, que tornem o habitáculo mais divertido, mas sem perder de vista o objectivo de criar um mundo livre de colisões e de carbono", concluiu. O anúncio surge pouco depois da marca revelar o objectivo de atingir o nível 3 de automatismo já em 2020, tendo inclusivamente mostrado alguns protótipos já testados. Essa geração de veículos será capaz de entrar e sair da auto-estradas de forma autónoma e mudar de faixas conforme o trânsito. Contudo, e ao contrário do Nível 4, o condutor tem de estar preparado para intervir dentro de um limite de tempo imposto pelo automóvel. Para alcançar o nível 4, a Honda está a desenvolver sistemas de inteligência artificial avançados que serão capazes de ler situações rodoviárias sem necessidade de recorrer ao GPS ou a mecanismos de localização altamente precisos. O objectivo será conseguir imitar um humano. A marca do Civic Type-R criou uma divisão especializada para este efeito que está a estudar casos particulares de acidentes de viação, bem como situações de "quase acidente" para perceber melhor o comportamento humano ao volante - responsável por 90% das ocorrências rodoviárias. Para conseguir replicar de forma mais natural a condução, muitos dos engenheiros envolvidos nesta equipa trabalharam anteriormente na empresa Asimo robots, que cria precisamente robots que pretendem imitar o comportamento humano. Num futuro próximo, o colosso japonês pretende alargar a utilização dos sistemas Honda Sensing safety package, lane keeping assistance, cruise control adaptativo e de evasão a colisão frontal e traseira a mais modelos de produção. Num patamar intermédio da forma como a Honda desenvolve a condução autónoma até meio da próxima década está também incluída a integração nos automóveis de capacidades de piloto automático em ambiente urbano no ano de 2023. Apesar da aposta das marcas, os europeus continuam a não confiar na condução autónoma. Você daria ao seu carro o controlo das suas viagens? Deixe-nos a sua opinião no Facebook da Revista Turbo.