Numa época de mudança. Honda muda de CEO a partir de 1 de abril

Depois do anúncio de que abandonará a gasolina e o gasóleo, na Europa, até 2023, a Honda anuncia agora que também mudará de CEO.

Depois do anúncio de que pretende abandonar a comercialização de motores de combustão na Europa, até 2023, a Honda divulga agora uma troca de protagonistas, na liderança da companhia. Com a saída do atual CEO, Takahiro Hachigo, e a nomeação, para o seu lugar, do atual responsável máximo pelo departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, Toshihiro Mibe.

Segundo informa, ainda, a Honda Motor Corporation, Toshihiro Mibe deverá assumir a liderança da companhia no dia 1 de abril, depois de ter ingressado no construtor há mais de 30 anos, mais concretamente, em 1987.

Quanto ao atual CEO, Takahiro Hachigo, que havia assumido o cargo em 2015, deverá manter-se na companhia e no respectivo Conselho de Administração, até junho, altura em que se retirará.

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No departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, Toshihiro Mibe centrou a sua atenção, em particular, no desenvolvimento de motores Honda, sendo que, a partir de 2020, passou a desempenhar, igualmente, as funções de Director Executivo Sénior.

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Pelo contrário, Hachigo procurou centrar a sua acção na implementação de reformas estruturais, destinadas a ajudar a Honda a "solidificar as suas áreas de negócio existentes" e "preparar-se para o crescimento futuro", refere o fabricante em comunicado.

Sob o comando do atual CEO, a Honda também reforçou a sua parceria com a americana General Motors, com vista ao desenvolvimento de novos EVs e tecnologia de condução autónoma.

Honda e lateral
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Ao abrigo do novo plano estratégico Vision 2030, o fabricante anunciou já a intenção de fazer com que os veículos impulsionados por soluções e tecnologias alternativas - EVs, FCVs e híbridos plug-in - , venham a representar dois terços das suas vendas globais, em 2030.

Aliás, a Honda já assumiu, inclusivamente, que deixará de comercializar veículos com motores de combustão a gasolina e gasóleo, na Europa, até 2023, focando a sua atividade, primordialmente, nas propostas 100% elétricas e PHEV.

A par disto, a marca japonesa também pretende ser o primeiro fabricante automóvel a produzir, de forma massiva, veículos autónomos de nível 3.