Alemanha, França, em especial Paris, Reino Unido e os EUA, na Califórnia. Um dos pontos que une estas nações, no que respeita à indústria automóvel, é o anúncio da intenção de banir a venda de motores a combustão, a gasolina e a gasóleo, estabelecendo uns datas limite mais próximas do que outros. A Holanda é o mais recente membro do grupo, ao revelar que em 2030 não se venderão mais viaturas com motores a combustão no país. A Holanda já tinha manifestado o objetivo de reduzir os níveis de C02 em cerca de 49% até 2030. Para cumprir a meta, o governo holandês confirmou os planos de proibir a venda de carros novos com motores de combustão interna, a gasolina e gasóleo. O prazo de proibição é, desta forma, mais reduzido do que a previsão de 2040 dada pela França e pelo Reino Unido e igual a uma suposta data avançada pela Califórnia, ainda que careça de confirmação. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel não predefiniu uma data, apesar de estar de acordo com a ideia. Leia também: Motores a gasolina obrigados a ter filtros de partículas Estabelecendo datas mais precisas do que outras, os governos de várias nações vão aceitando e revelando intenções cada vez mais seguras de diminuir a pegada ecológica do seu parque automóvel. No caso da Holanda, para preparar a transição para energias mais limpas, o governo prepara um investimento de 100 milhões de euros em infraestruturas para bicicletas, além dos já existentes subsídios para aquisição a veículos elétricos, automóveis com que a China também conta para reduzir emissões. Outra das medidas previstas pelo governo holandês é o encerramento de todas as estações de energia a carvão a operar no país para diminuir emissões poluentes. Leia também: CO2 pode valer fortes multas aos fabricantes