Embora tenha ganho notoriedade mundial o protesto marcado por um sindicato de trabalhadores da fábrica de Melfi, os funcionários que fizeram greve nem davam para montar uma equipa de futebol... Cristiano Ronaldo tem apresentação marcada para hoje na Juventus, mas antes deste momento importante foi notícia o alegado descontentamento dos trabalhadores da Fiat. A notícia, que se tornou viral, indicava que os funcionários da unidade de produção de Melfi iriam fazer greve como forma de protesto ao elevado valor pago pelo Melhor Jogador do Mundo, afirmando que a família Agnelli, que controla o clube e o fabricante automóvel, tinha dois pesos e duas medidas. Ou seja, enquanto a contenção era palavra de ordem na Fiat, estava a gastar uma avultada quantia por um jogador de futebol. A greve foi anunciada pela USB, uma organização que representa apenas parte pouco significativa dos funcionários da Fiat, tendo os maiores sindicatos condenado esta iniciativa e apelidado a mesma de manobra de publicidade. No entanto, este suposto protesto foi um verdadeiro fiasco, e segundo publica a Automotive News Europe, contam-se pelos dedos de uma mão os funcionários que fizeram greve em Melfi. Precisando o número, foram apenas cinco funcionários que hoje não apareceram ao trabalho como forma de protesto para com a política seguida pela família Agnelli. Ou seja, apenas 0,3% dos 1700 funcionários decidiram aderir a esta greve que, apesar de ter sido notícia em todo o mundo, acabou por ser um verdadeiro fiasco. De tal forma que, usando uma expressão que até se tornou bem famosa no vocabulário do futebol nacional nos últimos anos, um responsável de comunicação da Fiat-Chrysler afirmou que "as ações de protesto divulgadas nos últimos dias foram um ressonante flop". Fonte: Automotive News Europe