Grande Panda mostra a nova Fiat

Menos de 25 mil euros é o preço prometido pela Fiat para a versão 100% elétrica do Grande Panda cujo lançamento está previsto para o último

Menos de 25 mil euros é o preço prometido pela Fiat para a versão 100% elétrica do Grande Panda cujo lançamento está previsto para o último trimestre deste ano. Além do preço, a autonomia (320 km), o design italiano e o arranjo interior estão em destaque naquele que é o primeiro modelo na nova era da Fiat.

No dia em que completou 125 anos, a Fiat revelou aquele que definiu como o primeiro modelo de uma nova era. O Grande Panda recebe o testemunho do Panda que desde os anos 80 assumiu lugar de destaque na motorização de muitas gerações por todo o Mundo, mas o prefixo (Grande) tem um significado que deve ser levado em conta.

Desde logo, porque expressa um posicionamento mais ambicioso e voltado para os novos clientes, que privilegiam a simplicidade e a funcionalidade, ao mesmo tempo que dão prioridade à digitalização e conectividade e, claro, acreditam que o futuro passa pela mobilidade elétrica.

Com um estilo "hi-tech", embora claramente inspirado no modelo anterior, a carroçaria tem algumas subtilezas relevantes, como a ausência de grelha frontal (substituída por um painel fechado que une os faróis com tecnologia Pixel LED) as formas retilíneas, as proteções em plástico (ao melhor estilo SUV), o painel lateral com a inscrição Panda e as cavas rodas com os arcos bem marcados que reforçam a sensação de robustez, objetivo perseguido, também, pelas jantes de 17 polegadas.

A melhor tradução do novo posicionamento do Grande Panda é, porém, o aumento das dimensões: 3,99 metros de comprimento, 1,76 metros de largura e 1,57 metros de altura.

Para crescer e "puxar pelos galões" o Grande Panda recebeu a nova plataforma multi-energia do Grupo Stellantis que tem a sugestiva designação de Smart Car, a mesma que é já utilizada pelo novo Citroen C3.

Versão elétrica é primeira a chegar

Embora a conceção tenha sido orientada para a propulsão 100% elétrica, da oferta farão parte propostas com motores de combustão, com destaque para o tricilindrico a gasolina de 1,2 litros Mild Hybrid, com 101 Cv. 

A grande aposta, e a primeira a chegar no outono, será, no entanto a versão que utiliza um motor elétrico de 113 cv que transmite a potência ao trem dianteiro e é alimentado por uma bateria com 44 kWh de capacidade que anuncia uma autonomia de 320 km. 

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Num posto de 100 kW menos de 30 minutos bastam para elevar a carga de 20% até aos 80%. Original é o facto de o Grande Panda possuir na frente (oculto) um cabo de carregamento integrado, ainda que possua uma segunda tomada na traseira, solução que evita a necessidade de andarmos com os cabos "espalhados" no porta-bagagens.

Interior em sintonia

O Grande Panda cresceu (quase 30 centímetros) e tornou-se mais adulto (integra agora o segmento B) mas não é maior apenas para marcar território na cidade. 

A ganhar sai também o interior que oferece mais espaço para cinco adultos e bagagem (360 litros de capacidade), graças, também, ao fundo plano e ao facto de o travão de mão ser agora elétrico, possibilitando a existência de uma consola de arrumação entre os dois bancos dianteiros. À semelhança de todo o habitáculo, estes possuem novos revestimentos, com tonalidades alegres, em sintonia com o posicionamento jovem.

Relevante, também, é a aposta nas tecnologias mais avançadas e numa aparência muito tecnológica, sobressaindo, desde logo, o painel de instrumentos de 10 polegadas totalmente digital, tal como o ecrã central de 10,5 polegadas onde estão alojadas as funcionalidades de infoentretenimento e conectividade.

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O lançamento do novo Grande Panda está previsto para o último trimestre do ano e o preço prometido para a versão 100% elétrica deverá situar-se abaixo dos 25 mil euros, enquanto a proposta a combustão (Mild Hybrid) poderá superar em pouco os 20 mil euros.