Operação Ano Novo. GNR detém 237 condutores com excesso de álcool

A GNR deteve um total de 237 condutores, durante o fim-de-semana alargado da Passagem do Ano, com excesso de álcool no sangue

Os números têm de fazer-nos pensar: a Guarda Nacional de Republicana (GNR) deteve, durante o fim-de-semana alargado da Passagem do Ano, um total de 237 condutores com excesso de álcool no sangue. Sendo que, também fruto desta irresponsabilidade, as festividades terminaram com quatro mortos nas estradas nacionais.

Os números, divulgados esta manhã de segunda-feira, dia 2 de janeiro de 2023, pela Guarda Nacional Republicana, dão igualmente conta de um total de 703 acidentes, entre quinta-feira, dia 29 e as 07h30 desta segunda-feira. Registo que, no entanto, é ainda provisório, podendo aumentar nas próximas horas.

Neste balanço, a GNR revela ainda ter fiscalizado um total de 33.843 condutores durante a Operação Ano Novo de 2022, dos quais 689 conduziam com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas de álcool por litro de sangue (g/l).

GNR fiscalização

De resto, destas, 237 acabaram mesmo detidas, tendo o mesmo acontecido com outros 91 condutores, que se encontravam ao volante, na estrada, sem possuírem habilitação legal para tal.

Resultado, também, desta irresponsabilidade, a GNR assinalou, entre quinta e as 07h30 desta segunda-feira, um total de quatro mortos nas vias por si fiscalizadas, a juntar a 18 feridos graves e 129 feridos ligeiros

Em termos de contra-ordenações passadas, num total de 6.610, 1.615 dizem respeito a excesso de velocidade, infracção que continua a ser a dominante entre os condutores que, durante esta quadra natalícia, circularam nas estradas portuguesas fiscalizadas pela GNR.

LEIA TAMBÉM
Alerta a reter. Operação Natal e Ano Novo da GNR soma já oito mortos

A partir daí e a grande distância, surge a falta da obrigatória inspecção periódica dos veículos, infracção detectada em 458 dos condutores fiscalizados, a falta ou utilização incorrecta do cinto de segurança ou sistema de retenção para crianças (198), o uso indevido do telemóvel durante a condução (107) e, finalmente, a falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório (86).

A terminar o comunicado agora divulgado, a GNR promete continuar a dar prioridade à fiscalização, mesmo após o final da operação de Ano Novo, nesta segunda-feira, de infracções como a condução sob o efeito do álcool e outras substâncias psicotrópicas, ao excesso de velocidade, ao uso indevido do telemóvel, à falta de inspecção periódica obrigatória e às manobras perigosas.