A notícia deve preocupar-nos a todos: com a Quadra Natalícia a meio, são já oito o número de mortos registados nas estradas portuguesas pela Guarda Nacional Republicana (GNR), em resultado de um total de 867 acidentes. Está na altura de abrandar...
Os números são da Guarda Nacional Republicana (GNR), que, já esta segunda-feira, fez mais um balanço daquela que é a "Operação Natal e Ano Novo 2022" e que decorre até ao dia 2 de janeiro de 2023.
Segundo os números apurados, desde a última quinta-feira, por esta força policial, as estradas portuguesas cuja fiscalização está a cargo da GNR contabilizam já um total de 867 acidentes, dos quais resultaram um total de 199 feridos leves e 12 feridos graves. E, ainda mais importante, oito vítimas mortais.
Ao longo dos últimos cinco dias, foram fiscalizados 28.389 condutores, sendo que, destes, 217 circulavam com excesso de álcool. Cento e sete do quais, com uma taxa igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue, razão pela qual acabaram detidos.
A par desta situação, realce, ainda, para o facto de 65 condutores fiscalizados pela GNR, estarem a conduzirem sem habilitação legal para o fazer.
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De resto e no que se refere, ainda, às 5.404 contraordenações registadas pela GNR até às 07h30 desta segunda-feira, dia 26 de dezembro, destaque para o facto de, no topo das infracções, continuar o excesso de velocidade, resultado do qual 1.680 condutores foram já autuados.
Já no segundo lugar, mas a uma distância considerável, surgem os condutores com veículos sem a obrigatória inspecção periódica (406), seguidos dos que circulavam sem cinto de segurança ou, então, fazendo uma utilização incorrecta do mesmo - 186. Número do qual fazem igualmente parte as situações detectadas de crianças que viajavam nos veículos sem, ou com uma utilização incorrecta, da obrigatória cadeira de retenção.
Finalmente, 147 dos condutores fiscalizados acabaram autuados pela falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório, enquanto 111 condutores foram autuados pelo uso indevido do telemóvel durante a condução.
A terminar, referência para o alerta deixado pela Guarda Nacional Republicana, em comunicado, de que continuará a dar prioridade à fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, do excesso de velocidade, da falta de inspeção periódica obrigatória, da utilização indevida do telemóvel, assim como de quaisquer manobras perigosas. Entre as quais, a incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.