O caso fez eco na imprensa internacional: a portuguesa Guarda Nacional Republicana (GNR) acaba de "alistar" um automóvel recentemente apreendido, na sequência do combate ao crime, com o propósito - bem mais meritório, diga-se - de o utilizar no transporte de orgãos humanos. De que automóvel falamos? Um Nissan GT-R!
O anúncio da incorporação deste novo "militar", que passa assim a estar ao serviço da Guarda Nacional Republicana, foi feito, pela própria força militarizada, na sua página oficial da rede social Facebook. Acompanhada, inclusivamente, de uma foto da nova viatura, já caracterizada.
Aliás e segundo é dado a perceber, nessa mesma imagem, o Nissan GT-R, que deixou de estar ao serviço do crime, para passar para o lado das forças da Lei e da Ordem, exibe já não apenas o seu novo "uniforme", como também a indicação daquela que será a sua principal finalidade na GNR - o transporte de orgãos humanos, para transplante.
Relativamente ao modelo propriamente dito, a imagem dá a ideia de tratar-se de uma versão dos primeiros anos pós-2010, ou seja, nascida ainda antes do restyling mostrado em 2017. Contando, debaixo do capot, com um bloco V6 3.0 biturbo a gasolina, acoplado a uma caixa automática de dupla embraiagem e seis velocidades, além de tracção integral permanente.
Quanto à potência e embora esta dependa do ano a que diz respeito o veículo, este Nissan GT-R poderá chegar aos 545 cv, a par de um binário máximo de 632 Nm.
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Ainda assim e independentemente da potência anunciada, este Nissan GT-R deverá ser capaz de fazer acelerações dos 0 aos 100 km/h, na ordem dos três segundos, sensivelmente.
A terminar, acrescentar, ainda, que, a par deste GT-R, foi igualmente apreendida uma outra viatura, não-identificada, mas que a GNR diz ser também de alta cilindrada. E que, tal como este Nissan, será colocada ao serviço desta força, com a mesma finalidade.
A Guarda Nacional Republicana recorda, de resto, que, nos últimos 10 anos, já ajudou a entregar um total de 2.836 orgãos, percorrendo mais de meio milhão de quilómetros e envolvendo nesta missão cerca de 5.700 militares. Contribuindo, dessa forma, para ajudar a salvar vidas.
Finalmente e quanto às duas novas viaturas para transporte de orgãos, serão agora distribuídas pelas duas principais cidades do País, Lisboa e Porto.