Apesar das sucessivas recomendações, os portugueses continuam a conduzir com álcool no sangue. A prova está nos números provisórios da "Operação Natal e Ano Novo 2023/2024" da Guarda Nacional Republicana (GNR), que fiscalizou já 303 condutores com excesso de álcool no sangue, mas também duas vítimas mortais, além de centenas de feridos.
Os números, que dizem respeito apenas e só ao período entre a meia-noite de 22 de dezembro e as 23h59 de segunda-feira, dia 25 de dezembro (recorde-se que a operação começou muito antes, a 15 de dezembro), referem ainda um total de 30.538 condutores fiscalizados, dos quais "303 conduziam com excesso de álcool no sangue e, destes, 159 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l", informa a Guarda Nacional Republicana (GNR) em comunicado.
A par destes últimos, outros 65 condutores foram igualmente detidos por "conduzirem sem habilitação legal".
Quanto às contraordenações já passadas, num total de 5.268, a GNR enumera que "2.038 por excesso de velocidade, 171 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC), 119 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 452 por falta de inspeção periódica obrigatória e 146 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório".
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Fruto, também, desta irresponsabilidade, a GNR regista, até ao momento, um total de 768 acidentes, dos quais resultaram duas vítimas mortais (uma mulher atropelada em Turquel, na Benedita, e um homem vítima de despiste em Vieira do Minho, Braga), 23 feridos graves e 220 feridos leves.
Recorde-se que a "Operação Natal e Ano Novo 2023/2024" da GNR só termina a 2 de janeiro. sendo que, a par desta iniciativa, também a Polícia de Segurança Pública (PSP) leva a cabo, nesta altura do ano, acções de fiscalização nas suas áreas de influência.