Apesar dos alertas e ações de controlo, o Natal e Ano Novo continuam a ser um período triste, nas estradas portuguesas. A demonstrá-lo, as dez vítimas mortais e 50 feridos graves que a Guarda Nacional Republicana (GNR) já contabiliza.
Os dados agora divulgados pela Agência Lusa, dizem, contudo, respeito apenas ao período entre os dias 20 de Dezembro de 2019 e 1 de Janeiro de 2020. Período em que a GNR fiscalizou, na sua área de intervenção, um total de 56.946 condutores e veículos.
Na sequência destas ações, o excesso de velocidade foi a contra-ordenação mais vezes detetada, num total de 8.266 casos. Infração logo seguida da utilização indevida do telemóvel ao volante, prática em que incorreram 569 condutores.
Álcool continua a ser um problema
Numa época de festa e de excessos, destaque ainda para os 475 os condutores apanhados com uma taxa de alcoolémia acima do legalmente permitido, ou seja, com um valor igual ou superior a 1,2 gramas por litro. Número, ainda assim, pouco acima dos 438 condutores e ocupantes de veículos, apanhados sem cinto de segurança ou outro sistema de retenção.
Apesar da dimensão dos números, resultantes de um total de 2.950 acidentes ocorridos no período entre 20 de Dezembro de 2019 e 1 de Janeiro de 2020, realce ainda para o facto de, nas últimas 48 horas, não ter ocorrido qualquer acidente com vítimas mortais.
Operação de Natal e Ano Novo da GNR continua
No entanto, a Operação Natal e Ano Novo promete continuar até ao próximo dia 5 de Janeiro, com os militares da GNR a mostrarem-se "particularmente atentos" a todo o tipo de infrações ou atitudes incorretas, da parte dos condutores, tanto em auto-estrada, como nos itinerários principais e complementares.
A Operação Natal e Ano Novo promete continuar até ao próximo dia 5 de Janeiro, com os militares da GNR a mostrarem-se "particularmente atentos" ao excesso de velocidade, manobras perigosas, ultrapassagens, mudança de direcção, uso do telemóvel durante a condução e à não-circulação, na via mais à direita, em auto-estradas e itinerários principais.
A par destes aspectos, a GNR promete ainda estar atenta ao uso do cinto de segurança.