Depois do desafio lançado ao rival Elon Musk e à sua Tesla Cybertruck, James Glickenhaus e sua Scuderia Cameron Glickenhaus (SCG) mostram, agora, o protótipo da pickup a hidrogénio, baptizada de 4DR Boot Zero, com que prometem derrotar a rival elétrica, na Baja 1000 de 2023.
Pequeno fabricante automóvel mais conhecido pelos superdesportivos que fabrica, o último dos quais, o SCG 004C, foi desvendado em 2020 e está neste momento em processo de desenvolvimento, a norte-americana Scuderia Cameron Glickenhaus tem feito, igualmente, um percurso no domínio dos veículos todo-o-terreno. Mais concretamente, com o seu buggy de competição, baptizado de Boot.
Embora bem menos conhecido na Europa que os superdesportivos da marca, a verdade é que o SCG Boot tem amealhado sucessos, nomeadamente, nas provas de Baja, muito populares no continente norte-americano. Tendo mesmo, nos últimos anos, vencido uma das provas mais populares, a Baja 1000, disputada na península mexicana de Baja Califórnia, derrotando, inclusivamente, a gigante Ford.
Entretanto e depois do fundador da Tesla ter considerado a tecnologia de propulsão a hidrogénio "tremendamente estúpida" e garantir que a Baja 100 seria um palco excelente para que a sua pickup elétrica, Cybertruck, mostrar aptidões, foi o próprio James Glickenhaus quem decidiu desafiar Elon Musk para um confronto na edição de 2023 da prova. Prometendo construir um Boot impulsionado a hidrogénio, para enfrentar a Cybertruck.
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Assim e cumprindo o prometido, o antigo produtor cinematográfico acaba de apresentar, mais uma vez através das redes sociais e, neste caso concreto, através do Facebook, um novo protótipo de pickup derivada do veículo de competição SCG Boot, impulsionado a hidrogénio, com a qual James poderá atacar a edição de 2023 da Baja 1000.
Juntamente com as imagens, o fundador da SCG deixa, mais uma vez, a garantia de que a Glickenhaus 4DR Boot Zero - assim se chama a pickup - apresentará uma autonomia "MUITO agradável" (isso mesmo, em maiúsculas...), isto depois de já ter já afirmado que o modelo poderá vir a fazer mais de 1.600 quilómetros com um só depósito de hidrogénio. Argumento a que se junta, ainda e ao contrário das motorizações elétricas, o facto da tecnologia a hidrogénio permitir voltar a encher os depósitos em " cinco minutos", para, em seguida, voltar à estrada.