O executivo de Emanuel Macron colocou o ano de 2040 como meta para que deixe de jorrar combustível das bombas para veículos novos. Os incentivos aos veículos elétricos são uma das estratégias para acelerar a morte dos veículos de combustão no país. Emanuel Macron, o novo presidente francês tem um plano para "fazer o planeta grande de novo". Esta expressão remete claramente para a frase utilizada por Donald Trump na sua campanha presidencial, e surge em contraponto com as decisões do líder dos Estados Unidos que optou por abandonar o Acordo de Paris. Agora ficou a saber-se que os veículos elétricos fazem parte do plano do executivo gaulês, que quer proibir em 2040 a venda de automóveis com motores de combustão no país. Foi o Ministro do Ambiente do governo de Macron, Nicolas Hulot, que confirmou esta intenção das autoridades, explicando que para tal vão ser concedidos incentivos à troca de veículos diesel com mais de 20 anos e modelos a gasolina anteriores a 2001. Os valores dos apoios ainda não são conhecidos, mas vão destinar-se tanto à aquisição de viaturas elétricas novas como em segunda mão. Além de pretender o fim do mercado de veículos de combustão para 2040, foi ainda anunciado o objetivo de que a França atinja a neutralidade ao nível das emissões de carbono dez anos mais tarde. Estas metas surgiram durante a reunião em que o governo francês planeou a presença no G20, onde Macron vai estar acompanhado de Angela Merkel, da Alemanha, e de Xi Jinping, da China, no grupo de líderes que criticam a decisão americana de abandonar o Acordo de Paris. Para os fabricantes gauleses, que até são os com emissões mais baixas para a média da sua frota na Europa, esta proibição em solo nacional será também um desafio, afirmou o governo do país. No entanto, como a restante indústria automóvel, tanto a Renault (que já tem o Zoe como o elétrico mais vendido da Europa) como o Grupo PSA (que tem planos para modelos de emissões 0 na frota das suas marcas a partir de 2019) preparam já um futuro sem modelos de combustão. Além destes, também a Volvo reforçou recentemente a sua aposta nesta área das motorizações, enquanto outros fabricantes como o Grupo VW, a BMW e a Daimler também estão a posicionar-se neste campo. Até os emblemas britânicos mais luxuosos, como a Aston Martin e a Rolls-Royce, já confirmaram planos para modelos sem impacto ambiental…