Desde 2014 que o principal campeonato de monolugares do mundo adoptou a 'hibridização', conjugando unidades V6 turbo de 1.6 litros com motores elétricos e complexos sistemas de recuperação de energia. Os dirigentes da FIA e da FOM pretenderam com isto agradar aos fabricantes de automóveis, nomeadamente à Ferrari, Mercedes, Honda e Renault – os quatro que neste momento fornecem motores às suas próprias equipas ou a estruturas privadas. Mas ainda hoje existe uma grande percentagem de fãs que gostaria de um regresso ao passado, seja por intermédio dos V8 que durante uma década marcaram a modalidade, seja pelos V10 ou V12 que também por lá passaram... Veja também: Excêntrico: veja o que este adolescente fez ao seu Ferrari! Coisas que a razão não explica, apenas a emoção, como pode ver pelo vídeo que se segue, e que trazem novamente o tema do som para o centro da mesa, até porque é isso o que a Liberty Media, através de Ross Brawn, tem vindo a estudar com as equipas para implementar algures em 2021. No final da década de 1980, também a FIA baniu a utilização de motores turbo, entrando numa era em que os V8 deram lugar aos V10 e V12, com regimes entre as 17 e as 19.000 rpm. Um desses ícones era o Ferrari 643, conduzido em 1991 por Alain Prost, com um V12 de 3.5 litros e mais de 700 cv de potência, cujo som visceral é agora recordado. https://www.youtube.com/watch?v=l7d4VOz4xDg