Nos primeiros sete meses de 2022, a Ford Trucks conseguiu ser a terceira marca de camiões em Portugal, atrás da Volvo Trucks e da Mercedes-Benz. As matrículas acumuladas registaram uma diminuição de 8,1% face ao mesmo período de 2021.
Com uma equipa fortemente motivada e uma gama ajustada às necessidades dos operadores portugueses de transporte rodoviário de mercadorias, a Ford Trucks já se está a ganhar a confiança do mercado e a conquistar novos clientes.
As mais recentes estatísticas da ACAP - Associação Automóvel de Portugal relativos aos sete primeiros meses de 2022 confirmam esta tendência, com a Ford Trucks a surgir na terceira posição com 300 unidades matriculadas e um crescimento de 165,5% face a período homólogo do ano anterior.
Além disso, a fasquia psicológica dos dez por cento de quota de mercado também já foi ultrapassada, com a Ford Trucks a registar uma taxa de penetração de 13%. Quem inicialmente desvalorizou a entrada no mercado deste novo concorrente deve estar a arrepender-se amargamente.
Além da Ford Trucks também a Volvo Trucks e a Mercedes-Benz têm alguns motivos de satisfação, pois estão a conseguir entregar veículos aos clientes num cenário de crise de semicondutores e da crise da cadeia de abastecimento.
Volvo Trucks lidera mercado
Num segmento que registou um total de 2307 unidades matriculadas entre janeiro e julho de 2022 - menos 8,1% do que em igual período do ano passado - a Volvo Trucks foi a marca de camiões mais vendida em Portugal, com 486 unidades. Relativamente a período homólogo de 2022, isto constitui um crescimento de 64,7% nas vendas, enquanto a taxa de penetração mercado passou de 11,75% para 21,07%.
No segundo lugar da tabela surge a Mercedes-Benz, com 349 unidades matriculadas, o que se traduz numa diminuição de 21% face aos sete primeiros meses de 2021, enquanto a quota de mercado diminuiu de 17,60% para 15,3%.
Já fora do pódio aparece a Scania com 283 unidades, um valor quase idêntico ao de 2021 (280), mas a quota de mercado aumentou de 11,15% para 12,27%.
Os lugares imediatos são ocupados pela Renault Trucks, com 235 unidades, a Iveco, com 194 unidades, e a DAF Trucks, com 177 unidades. Todas conheceram uma diminuição nas matrículas nos primeiros sete meses de 2022.
Guerra afeta MAN
Uma das marcas que está a ser mais afetada pela guerra na Ucrânia e a crise na cadeia de abastecimento daí recorrente é a MAN, que viu as vendas de camiões caírem 73,1%, de 412 unidades nos primeiros sete meses de 2021 para 111 em igual período deste ano.
Referência para a Fuso, que conseguiu segurar as "vendas" da Canter e registou mesmo um ligeiro crescimento de 2% para 104 unidades. O recente lançamento da nova geração poderá ter contribuído para o resultado positivo deste modelo que é produzido para o mercado europeu na fábrica do Tramagal, perto de Abrantes.