O cortes em solo europeu fazem parte do esforço dos americanos em aumentar as margens de lucro. As tensões políticas, que se vivem actualmente na Europa, têm vindo a afectar a indústria automóvel e a Ford não é excepção. Face aos desafios impostos pela realidade dos factos, os americanos preparam uma reestruturação que tem prevista a redução de 20 % da sua força laboral, consequência do encerramento de 6 das suas 24 fábricas, que operam em solo europeu. O processo que arrancou no principio do ano deverá estar concluído até ao final de 2020. Os países mais afectados com esta estratégia serão a Alemanha, a Rússia e o Reino Unido, com um total de 12.000 empregados que, a trabalhar de forma directa ou indirecta, se encontraram à beira do desemprego. Acerca desta questão, Stuart Rowley, Presidente da Ford Europa, comentou: "Dividir os trabalhadores e fechar fábricas são as decisões mais difíceis que temos de tomar. As dificuldades que a Ford atravessava no mercado europeu já eram conhecidas, no entanto estas agravaram-se aquando das incertezas levantadas pelo Brexit e que tiveram um impacto imediato na balança comercial da região, a mais importante para a Ford no 'velho continente. 'A transição para os eléctricos também foi uma das razões que levou a marca a tomar esta decisão, no esforço de canalizar verbas para o desenvolvimento destas tecnologias.