A crise dos semicondutores acaba de fazer nova vítima. A produção do Ford Mustang na fábrica de Flat Rock, no Michigan, EUA, acaba de ser interrompida, devido à falta de semicondutores, ou chips. Pela segunda vez.
A notícia foi avançada pela agência noticiosa Reuters, recordando, de resto, que esta não é primeira vez que tal acontece, não apenas à Ford enquanto fabricante automóvel, como também à fábrica da oval azul em Flat Rock.
O 'pony car' já foi colocado em stand-by em janeiro último, também devido à falta de semicondutores. Sendo que, desta feita, a interrupção durará, em princípio, toda a próxima semana, de 2 a 6 de maio.
Recordar que, apesar da idade da presente geração, em comercialização há já oito anos, o Ford Mustang mantém-se como o desportivo mais vendido em todo o mundo, depois de, em 2021, ter ficado perto das 70 mil unidades comercializadas. E, isto, sem contar com o homónimo elétrico, o Mustang Mach-E.
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Entretanto e com os EUA a manterem-se como o principal mercado do Mustang a gasolina (76% da produção ficou nos Estados Unidos), rumores apontam no sentido de que, a atual geração, a sexta, deverá conhecer sucessor em 2023. Ao que tudo indica, ainda e sempre com o conhecido V8, embora também não deva faltar um bloco menor a gasolina, mais indicado para mercados como a Europa.
No entanto e com o novo e mais exigente Euro 7 a caminho no Velho Continente, é preciso esperar para ver como o futuro S650 se adaptará aos próximos regulamentos. Sendo que estes poderão, inclusivamente, fazer com que o próximo Mustang acaba tendo um período de vida mais curto, de apenas cinco anos.
Resta, por isso, aguardar...