Mais potência e autonomia, acompanhada por uma redução do preço de venda ao público, são as principais novidades introduzidas pela Ford no crossover elétrico Mustang Mach-E e que, para já, se aplicam apenas ao mercado norte-americano. Todavia é de esperar que também sejam transpostas para a gama europeia.
Após concluir a modernização da fábrica do México para apoiar o aumento da produção no segundo semestre de 2023, a Ford voltou a abrir as encomendas para o Mustang Mach-E, que, entretanto, recebeu algumas novidades. Para já, estão disponíveis apenas no mercado norte-americano, sendo de esperar que também sejam transpostas para a Europa num futuro não muito longínquo.
O SUV elétrico viu aumentar a autonomia para 250 milhas (402 km) no ciclo norte-americano EPA (menos exigente do que o WLTP) na versão de tração traseira e 226 milhas (363 cv) na de tração integral. O aumento do alcance explica-se pela introdução das novas baterias de LFP (lítio fostato ferro)
A alteração da bateria permitiu à versão de tração integral ganhar mais 45 cv de potência, sendo agora o valor máximo de 315 cv (232 kW). Isto permitiu ao Mach-E Standard Range eAWD reduzir a aceleração dos 0 aos 100 km/h para 5,1 segundos.
Diminuição do tempo de carregamento
A Ford anuncia ainda uma redução do tempo de carregamento em corrente alterna e contínua, adiantando que neste último caso o tempo necessário para recuperar a capacidade da bateria dos 10% aos 80% diminuiu cinco minutos, sendo agora de 33 minutos.
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A Ford melhorou o seu sistema BlueCruise que permite fazer mudanças de faixa de rodagem em modo mãos-livres, bastando ao condutor tocar num botão para ativar esta funcionalidade.
Em termos de preços, a Ford anunciou uma redução no custo de aquisição de 4000 dólares, respondendo assim à política comercial da Tesla.