Hoje em dia pressionado pela rivalidade interna decorrente do lançamento do Puma, o Ford EcoSport pode vir a conhecer o seu ponto final, em breve. Embora e enquanto isso não acontece, o pequeno SUV prepara-se para estrear mais uma versão, Active.
Concebido originalmente no para o Brasil, a verdade é que o Ford EcoSport, não demorou muito a chegar à Europa. Onde, diga-se, rapidamente ganhou um espaço, que o novo crossover Puma promete agora disputar.
No entanto e porque, em termos estéticos, os dois carros gozam de uma identidade própria, a Ford decidiu não se despedir do EcoSport, pelo menos, não sem lançar mais uma versão: a hoje em dia muito popular Active.
Aliás e a ajudar a suportar esta iniciativa, a excelente recepção que as versões Active têm vindo a ter, nos vários modelos da marca da oval azul. A começar pelo pequeno Fiesta, que também fornece a base para os dois "rivais" (EcoSpot e Puma), cuja versão Active já vendeu mais de 55 mil unidades, desde o lançamento, em 2018.
Já no caso do novo Focus, dados da marca norte-americana referem que, um em cada cinco Focus vendidos, envergam a roupagem Active.
LEIA TAMBÉM
Ford EcoSport 1.0 EcoBoost 125cv. Em modo Fiesta
Assim e tal como nas restantes gamas, também no EcoSport a versão Active destacar-se-á, fundamentalmente, por um maior aprumo estético, soluções específicas no equipamento e a já conhecida maior altura ao solo.
"Anunciado" através de um primeiro teaser, com o qual a Ford também revela que o EcoSport Active será apresentado esta terça-feira, é, portanto, de esperar uma versão de aspecto exterior mais agressivo, cavas das rodas com protecções em plástico, jantes específicas e, muito provavelmente, uma grelha frontal diferente das restantes.
Já no interior do habitáculo, soluções estéticas e tapetes, ambos específicos, da versão, deverão tentar marcar a diferença.
Finalmente, os rumores já surgidos apontam para que o EcoSport Active venha a exibir um ligeiro aumento na distância ao solo, protecções inferiores de carroçaria e orgãos mecânicos, e, embora não dispondo de tracção integral, não abdicará de um diferencial autoblocante. Muito provavelmente, mecânico, a exemplo do que acontece nas gamas Transit e Torneo.
Quanto a motores, tudo aponta para que o modelo mantenha as opções atuais, das quais, diga-se, não fazem parte as motorizações mais modernas, como o 1.0 EcoBoost MHEV. Facto que, reconheça-se, faz pensar em despedida de um modelo já com vários anos de bons serviços...