Alaska. Fisker apresenta pickup elétrica com 550 km de autonomia

Depois do GT elétrico Ronin, a norte-americana Fisker Inc. divulgou mais dados e imagens da sua futura pickup elétrica Alaska.

Depois do GT elétrico Ronin, a norte-americana Fisker Inc. volta às luzes da ribalta, com a divulgação das primeiras informações e imagens de mais um futuro modelo: a pickup elétrica Alaska. Proposta que só deverá entrar em produção em 2025, mas, desde já, com a promessa de uma autonomia a rondar os 550 quilómetros.

Rival directa de propostas como a Rivian R2T, ou até mesmo a Tesla Cybertruck, a Fisker Alaska recorre à mesma plataforma que serve de base ao SUV Ocean, já em comercialização também na Europa, e que tem o nome de FM31. E que, entre outras vantagens, deverá permitir, segundo anunciou o CEO Henrik Fisker, fazer desta pickup, não somente a mais leve, como também a mais sustentável do mercado.

A justificar este último argumento, um interior que se anuncia revestido, em grande parte, por materiais ecológicos, de origens sustentáveis, além de beneficiado pela já conhecida, do citadino Pear, 'Houdini trunk', ou, em português, bagageira Houdini.

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Na Alaska, esta solução é sinónimo de uma divisória sólida que separa o habitáculo da caixa de carga (com 1,37 m de comprimento), e que, quando necessário, pode ser rebatida eletricamente, desaparecendo sob o piso. Permitindo, a partir daí, oferecer, juntamente com o espaço deixado plano com o rebatimento dos bancos traseiros, um comprimento total, para acomodação de bagagens ou até transformação numa cama, acima dos 2,8 metros.

Ainda no habitáculo, destaque para soluções de funcionalidades como é o caso do porta-copos de tamanho XXL e que a Fisker dá a conhecer nas imagens agora divulgadas, tiras no tejadilho para pendurar um chapéu (no caso da imagem, de cowboy), além de um suporte retráctil para tablet, disponível para o passageiro do lugar da frente.

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Com baterias de 75 e 113 kWh

Também resultado da opção pela plataforma FM31, a possibilidade de integração de duas capacidades de bateria, com 75 e 113 kWh oficiais, sendo que, a solução mais pequena, deverá permitir autonomias na ordem dos 370 quilómetros, enquanto, a maior, deverá ficar perto dos 550 quilómetros.

Estes valores, diga-se, não são mais do que previsões feitas pelo próprio fabricante, carecendo ainda de confirmação oficial. Até porque, por exemplo, o SUV Ocean, consegue anunciar, naquela que é a sua versão Extreme, uma autonomia acima dos 700 quilómetros.

De resto, dúvidas permanecem, igualmente, quanto às capacidades do sistema de propulsão, já que a Fisker não quis divulgar quaisquer dados. O que faz com que, como ponto de partida, apenas exista aquele que é o trem de força estreado no Ocean, e que, na versão topo de gama Extreme, anuncia 558 cv de potência, enquanto a versão base não vai além dos 279 cv.

Seja como for, o fabricante norte-americano também garantiu que a Alaska será capaz de acelerar dos 0 aos 96,5 km/h em tempos que poderão variar entre os 3,9 e os 7,2 segundos, consoante o trem de força, tracção e configuração.

Produzida nos EUA... com o preço de 45.400 dólares

A terminar, a Fisker Inc. também revelou que esta pickup Alaska será produzida nos Estados Unidos da América, já a partir do início de 2025, embora esteja ainda por definir onde e com o apoio de que parceiros - recorde-se que, na Europa, o Ocean sai das linhas de montagem da austríaca Magna Steyr.

Esta opção deverá, no entanto, levar a que o modelo venha ser introduzido, primeiramente, no mercado norte-americano, onde, também explica o fabricante, posicionar-se-á no segmentos das pickups compactas e médias.

Já quanto a preços, a Fisker Alaska deverá ostentar um preço de entrada na ordem dos 45.400 dólares (41.635 euros, à cotação atual), antes de qualquer desconto ou incentivo. Sendo que, neste momento, já se encontra aberto o período de encomendas, as quais poderão ser efectivadas mediante o pagamento de um sinal no valor de 250 dólares (perto de 230 euros).