A equipa constituída pelos pilotos portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa e o brasileiro Christian Fittipaldi venceu as 24 Horas de Daytona. O Cadillac #5 esteve à frente durante praticamente toda a corrida, assumindo a liderança desde o início da prova. O trio luso-brasileiro celebrou em Flórida a vitória nas 24 Horas de Daytona, confirmando um favoritismo que era atribuído pela conquista do segundo lugar em 2017. Para Filipe Albuquerque trata-se da primeira vitória em Daytona, enquanto que os seus parceiros juntam esta conquista à vitória alcançada em 2014. O Cadillac #5 da Action Express Racing liderou a prova de forma brilhante, apresentando-se na liderança durante praticamente toda a corrida. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/01/albuquerque_daytona-1.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/01/daytona_albuqerque_medium-1.jpg] "Estou tão, tão contente. Depois do que aconteceu o ano passado, conseguir finalmente esta vitória é sinal para dizer: O Mundo é justo. Foi uma corrida espetacular, fizemos o nosso trabalho de forma única. Mas as últimas seis horas de prova foram muito duras", revelou Filipe Albuquerque. "Para além de termos gerido o andamento para pouparmos o carro, chegou a uma altura em que me passava tudo pela cabeça. O motor estava a aquecer bastante e o mínimo barulho no carro deixava-me apreensivo", explica o piloto, que admite a dificuldade em manter a concentração nestas circunstâncias: "Procurei manter a concentração mas estava a ser muito complicado. Quando finalmente vi a bandeira xadrez, foi uma sensação incrível. A melhor de todas. Uma explosão de alegria um sentimento de justiça e de dever cumprido. Não há palavras para descrever tudo o que estou a sentir", conclui. As '24 Horas de Daytona' constituem uma das principais provas de resistência automóvel, inscrevendo-se, desta forma, um capítulo de sucesso da participação portuguesa na prova. Uma participação que incluiu ainda António Félix da Costa, acompanhado por Alex Brundle e Ho-Pin Tung, que, partindo do 11º posto, terminou em quinto. Álvaro Parente foi outro dos portugueses a entrarem em pista. A bordo de um Acura NSX, na categoria GTD, o piloto chegou a liderar a corrida mas terminou na segunda posição, atrás de Mirko Bortolotti, um excelente desempenho naquela que foi a sua estreia no evento. Uma saída de pista resultou em danos no Ferrari 488 GT3, obrigando Pedro Lamy a abandonar a corrida.