Fiat Panda pode voltar como um crossover de baixo custo

Fiat admite introduzir um novo modelo no segmento B, recuperando o Panda mas como um crossover de baixo custo para concorrer com Dacia Sandero

A Fiat admite introduzir um novo modelo no segmento B, recuperando a designação Panda, mas agora como um crossover de baixo custo para concorrer com o Dacia Sandero. A plataforma será a mesma do Jeep Avenger para permitir a disponibilização de motorizações elétricas e de combustão, sendo que estas últimas se dirigem para mercados fora da Europa.

O Fiat Panda vai voltar em 2024, mas como um crossover de segmento B que se destina a combater o Dacia Sandero, cujo sucesso parece começar a incomodar. Em declarações aos nossos colegas da publicação britânica Autocar, o CEO da Fiat Olivier François referiu que o novo modelo será inspirado no protótipo Centoventi, apresentado em 2019.

"Há espaço para outro modelo do segmento B juntamente com o Fiat 600 elétrico, mas numa categoria mais básica. Claramente, a nossa gama pode acomodar outro produto", sublinha.

O novo Panda terá cerca de quatro metros de comprimento e um conceito simples, à semelhança do modelo original. "O carro que chega no próximo ano será 'fixe', popular e acessível", esclarece Olivier François, tornando-o num sério concorrente do Dacia Sandero, se estiver equipado com motor de combustão.

Por outro lado, um Panda elétrico nunca terá um preço inferior ao Fiat 500e, que em Portugal é comercializado a partir de 28.800 euros.

Plataforma do Jeep Avenger

Olivier François refere que o carro tem de se dirigir aos mercados globais como a América Latina, onde a marca vendeu a maioria dos 1,2 milhões de veículos no ano passado, o Médio Oriente e a Ásia.

Por esse motivo, o Panda irá usar a mesma plataforma CMP do Jeep Avenger e do Fiat 600, a qual é compatível com motores de combustão e elétricos.

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"Necessitamos de algo adequado para o gosto europeu, mas que possa ser global", acrescenta o francês. "É por isso que afirmo que pode haver espaço para outro modelo no segmento B para além do 600, que é muito, muito europeu".