Confirmação de uma transição que o sector automóvel já iniciou, a Ferrari acaba de divulgar os dados relativos ao primeiro semestre de 2023, nos quais as vendas confirmam um crescimento acentuado na procura de versões eletrificadas. Mais concretamente e só no segundo trimestre, 43 por cento da totalidade das vendas.
Segundo o último relatório financeiro da marca do Cavallino Rampante, a procura por versões eletrificadas, e mais concretamente por motorizações híbridas plug-in, continua a registar um forte crescimento.
Só durante o segundo trimestre de 2023, a Ferrari mais do que duplicou as vendas de híbridos plug-in, tendo terminado abril, maio e junho, com um crescimento de 43% neste tipo de motorizações, face ao período homólogo de 2022.
Igualmente a ajudar a este crescimento, uma oferta híbrida que contempla já um total de quatro modelos, contra nove a combustão pura.
Semestre também de crescimento
Analisando já não apenas o segundo semestre, mas os primeiros seis meses de 2023, nota, igualmente, para a subida de 4% nas vendas totais do construtor, com um total de 6.959 unidades entregues. Ou seja, mais 253 veículos que em idêntico período de 2022.
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Entre os mercados com maior procura, surge, desde logo, a Europa, Médio Oriente e África, com um total de 3.172 carros entregues, enquanto as Américas terminaram a primeira metade do ano com 1.831 veículos. Já a Ásia-Pacífico, contabilizou 1.221 carros, ao passo que a China Continental, Hong-Kong e Taiwan contribiuíram com 753 carros.
296 GTB na liderança
Quanto a modelos, a Ferrrai revela que o 296 GTB foi o desportivo com maior número de vendas, logo seguido do Roma e do Portofino M. Sendo que, a par destas propostas, o fabricante aumentou a entrega de descapotáveis 296 GTS e 812 Competizione, ao mesmo tempo que começou a entregar os primeiros Purosangue aos respectivos proprietários.
O futuro
Relativamente ao futuro próximo, a Ferrari garante que continuará a oferecer uma gama mista de propostas exclusivamente a combustão, juntamente com modelos híbridos Plug-in.
Entretanto e embora tudo aponte para que o sucessor do 812 mantenha o V12, já o sucessor do LaFerrari é antevisto com motorização híbrida, baseada, ao que tudo indica, num bloco a gasolina mais pequeno, um V8 ou até mesmo um V6. Sendo que, até mesmo o Purosangue, que para já apenas tem um V12, pode vir a contar, no futuro, com uma versão híbrida plug-in.
Quanto ao primeiro elétrico da marca do Cavallino, as previsões são de que venha a ser apresentado apenas em 2025, embora o CEO da Ferrari garanta, desde já, que será um carro emocionante, capaz de proporcionar uma "experiência de condução única".