Com apresentação oficial para o Salão de Frankfurt, o novo Ferrari Portofino surge em jeito de surpresa como o natural substituto do California T, deixando-se ver no mesmo formato de cabrio 2+2 com um tejadilho rídigo-retrátil. As linhas inspiram-se em modelos do seu atual portfólio, como o GTC4Lusso, e o mesmo acontece no desenho do habitáculo, em detalhes como o volante ou o sistema de infoentretenimento.
A movê-lo está o famoso V8 biturbo de 3.9 litros, 600 CV de potência e 760 Nm de binário, disponível entre as 3.000 e as 5.250 rpm, e que o leva a alcançar os 100 km/h em 3,5 segundos. Já a velocidade máxima apregoada pelos italianos é de 320 km/h, com toda a sua força a ser transmitida às rodas por intermédio de uma caixa automática de sete velocidades. O motor, utilizado noutros modelos da marca, conta com novos pistões, uma admissão redesenhada e um novo sistema de escape, que além de um maior prazer de condução, permitiram também consumos mais baixos, neste caso de 10,5 l/100 km (emissões de CO2 de 245 g/km).
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Mais leve do que o California T, é também mais dinâmico do que este. Além do aumento da rigidez torsional do chassis, o Ferrari Portofino conta com uma nova interpretação do diferencial traseiro, estando integrado com o sistema F1-Trac dos veículos de maior desempenho da marca. É ainda o primeira Gran Turismo a contar com direção assistida elétrica para uma maior resposta do volante. Sendo o California considerado a entrada na gama Ferrari, o facto de o Portofino apresentar logo à cabeça mais 40 cv do que o seu antecessor pode indicar que o preço também terá de ser ajustado...
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