Depois de ter anunciado, ainda em setembro de 2018, a decisão de avançar para aquele que será o primeiro SUV da sua história, a Ferrari confirma agora, também de forma oficial, a apresentação do Purosangue, para setembro de 2022. Ou seja, cerca de quatro anos depois do arranque de um projeto nunca antes feito em Maranello... e com V12 naturalmente aspirado.
Tal como já havia acontecido no primeiro anúncio, a Ferrari voltou a escolher o seu Dia dos Mercados de Capitais para confirmar a apresentação daquele que será o primeiro SUV na sua história. E que, tal como já noticiado, surgirá equipado com motor a condizer, não apenas com a proposta, como com a própria história da marca - um imponente V12.
De resto e conforme assume a própria marca do Cavallino Rampante, o objectivo, com este novo modelo, é mantê-lo (relativamente) exclusivo, nomeadamente, mantendo as entregas a clientes em não mais que 20% da totalidade de carros entregues.
Dito de outra forma, o objectivo da Ferrari é que, apenas uma em cada 20 unidades Ferrari vendidas, seja um Purosangue. Sendo que a marca de Maranello continua a tentar evitar usar o termo SUV, preferindo dizer apenas que o modelo será "diferente de qualquer outro".
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Quanto à motorização, o fabricante de superdesportivos anuncia que o Purosangue será um "modelo V12 puro", naturalmente aspirado. Não revelando, contudo, qual a potência que anunciará, ainda que tudo aponte para que debite mais do que os 830 cv que este mesmo propulsor promete no 812 Competizione.
Série Icona? Ainda mais exclusiva!
Ainda no que concerne aos anúncios feitos neste Dia dos Mercados de Capitais, referência para a nova série Icona, que a Ferrari pretende que seja ainda mais exclusiva do que SUV, nomeadamente, não permitindo que a quantidade de unidades produzidas ultrapasse os 5% do total de entregas.
Já os modelos da Série Especial, como o 812 Competizione e Competizione A, deverão ser responsáveis por cerca de 10% da totalidade de entregas.
Electrificação a caminho
Entretanto, a marca de Maranello prevê que, até 2026, 60% de todos os carros produzidos exibirão motorizações híbridas ou até mesmo 100% elétricas, com apenas os restantes 40% a manterem motores exclusivamente térmicos.