A carteira de encomendas da Ferrari está totalmente preenchida e quem quiser adquirir um modelo novo da casa de Maranello terá de esperar até 2026. Isto se correr tudo bem e não se verificarem mais atrasos.
A Ferrari é uma das marcas de automóveis com mais fãs em todo o mundo porque está associada à elevadas prestações e prazer de condução. Apesar da sua exclusividade conta com uma clientela fiel que não hesita em investir numa das máquinas produzidas em Maranello.
Atualmente parece que ter vontade e dinheiro não são factores suficientes para ter rapidamente um novo Ferrari na garagem. Na verdade, quem fizer uma encomenda hoje terá de esperar até 2026 pela entrega do veículo.
Quem o confirmou foi o próprio CEO da Ferrari, Benedetto Vigna. durante a apresentação dos resultados relativos ao terceiro trimestre. O responsável referiu que as encomendas em carteira são elevadas e que a forte procura levou a que a produção para 2025 já esteja esgotada. Isto significa que, na melhor das hipóteses, quem fizer uma encomenda hoje terá de esperar quase três anos.
Subida de 5,3%
O ano de 2023 está a ser excelente para a Ferrari que registou um aumento de entregas de 5,3% nos primeiros nove meses face a período homólogo de 2022. Até final de setembro, foram produzidas 10.418 unidades. Este número ainda é mais impressionante porque o Purosangue ainda está na fase de lançamento, pelo que a produção deste SUV ainda não atingiu a velocidade de cruzeiro. Será de referir que só este modelo deverá representar mais de 20% da produção.
De salientar ainda que, pela primeira vez, as vendas dos modelos híbridos foram superiores aos de combustão tradicional. Entre julho e setembro, mais de metade (51,3%) dos 3459 veículos entregues tinham uma motorização eletrificada. Não obstante existirem sete modelos de combustão interna em toda a gama e apenas quatro híbridos.
Primeiro elétrico em 2025
Quanto ao primeiro Ferrari totalmente elétrico, este deverá chegar no último trimestre de 2025. Curiosamente, o CEO da marca do Cavallino Rampante afirmou que "nalguns processos" o trabalho da equipa de desenvolvimento vai a ser mais rápido que o previsto no calendário.
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Até 2030, as projeções da Ferrari apontam para que os híbridos representem 40% das vendas anuais, os elétricos outros 40%, enquanto os veículos de combustão não irão além de 20%.