Marca de sonho para muitos fãs de automóveis, a Ferrari arrisca a tornar-se, também, um patrão de sonho, para grande parte dos funcionários. Isto porque o fabricante prepara-se para, fruto dos excelentes resultados obtidos em 2022, atribuir um bónus na ordem dos 13.500€, a grande parte dos seus colaboradores!
A notícia foi divulgada pela própria marca do Cavallino, através de um anúncio feito pelo próprio CEO do fabricante de Maranello, Benedetto Vigna, no qual, o principal gestor da Ferrari, garantiu que cerca de 5.000 funcionários pertencentes aos quadros do construtor, vão receber um bónus no valor de 13.500€.
Ainda de acordo com a mesma fonte, na base desta decisão estão os resultados recorde obtidos pela Ferrari no último ano de 2022, traduzidos num total de 13.221 automóveis entregues a clientes. Ou seja, mais 18,5 por cento que em 2021.
De resto, o fabricante assume, desde já, que 2023 poderá ser ainda melhor que o ano transacto, em grande parte, devido ao arranque das entregas daquele que é o primeiro SUV na história da marca, o Purosangue, aos legítimos proprietários.
LEIA TAMBÉM
Sucesso estrondoso! Ferrari recusa mais encomendas para o Purosangue
Segundo Vigna, "a procura tem sido extremamente alta, muito acima das expectativas" e que já levou, inclusivamente, a uma suspensão na recepção de novas encomendas, como forma de atenuar um tempo de espera que está já nos dois anos.
Sobe o número de modelos... tal como os preços
Certo, por outro lado, é que, em 2023, os preços de todos os modelos Ferrari voltarão a subir, segundo a marca, como forma de compensar o aumento dos custos de produção, devido à subida da inflação, ao passo que, em termos de novos modelos, o CEO apenas assume que o fabricante continua "totalmente comprometido" com o anúncio de apresentação do primeiro modelo elétrico da marca, em 2025. Isto, também como forma de complementar uma oferta eletrificada que conta já com dois plug-ins, o 296 GTB/GTS e o 488 GTB/Spider.
Quanto ao já muitas vezes falado sucessor do LaFerrari, a previsão é de que possa surgir no prazo máximo de três anos, sendo apenas um dos 15 modelos (já incluindo o Purosangue) que a marca de Maranello tem previsto lançar até 2026.
De resto, nessa altura e ainda segundo as previsões dos responsáveis da Ferrari, apenas 40% dos modelos do fabricante manterão um motor de combustão sem qualquer apoio elétrico ou de outro género, ao passo que 55% deverão ser híbridos. Já quanto a elétricos puros, não deverão ultrapassar os 5%.