Porque, já lá diz o ditado, "no melhor pano cai a nódoa", a Ferrari prepara-se para contactar todos os proprietários do modelo 296 GTB e GTS, com um pedido verdadeiramente inusitado: pedir-lhes para que não utilizem os seus carros. O motivo? Podem incendiar-se!
O problema terá sido detectado, pela primeira vez, no início de abril, durante uma inspecção, realizada antes da entrega a um cliente chinês, de um Ferrari 296 GTB, em que os responsáveis da marca italiana terão descoberto corrosão no tubo de ligação entre o motor e o tanque de combustível.
Segundo as notícias agora surgidas, a Ferrari terá despoletado, de imediato, uma investigação ao problema, ao mesmo tempo que e como medida de precaução, decidiu começar a colocar material isolante na tubagem.
Entretanto, já este mês de maio, os engenheiros da Ferrari terão chegado à conclusão que, na origem da descoberta, estará uma reacção química resultante do contacto não-intencional entre o tubo em alumínio e o aço da tampa da bateria de alta tensão.
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Embora a situação não constitua, à partida, razão para fazer vibrar as campainhas de perigo, a verdade é que, caso surja algum tipo de perda de combustível nesse mesmo local, a possibilidade (alta) de surgir uma ignição poderá levar ao surgimento de um incêndio no local.
Assim e embora, até ao momento, não tenha tido conhecimento de qualquer situação grave numa das 425 unidades do 296 GTB e 296 GTS produzidas em 2021 e 2022, a marca do Cavallino decidiu já contactar os proprietários, para que não voltem a andar com os carros.
Assim e a partir do próximo dia 7 de julho, a Ferrari começará a falar com os clientes para que entreguem o carro a um técnico certificado, o qual instalará um novo tubo de ligação, revestido por borracha vedante anti-corrosão, a qual deverá impedir qualquer possibilidade de perda de gasolina.