António Félix da Costa tornou-se, este domingo, no primeiro português a sagrar-se campeão do mundo de automobilismo, neste caso, na modalidade de Fórmula E. Sendo que, para a conquista do ceptro, o português da escuderia DS Techeetah apenas teve de garantir um segundo lugar na nona e antepenúltima etapa da Mundial, disputada em Berlim.
António Félix da Costa partiu, de resto e para esta corrida, do segundo lugar da grelha de partida, ainda que assumindo, rapidamente, a cabeça do pelotão.
No entanto e optando por uma toada mais cautelosa, até por saber que bastava o segundo lugar para ser campeão, o português acabou por deixar passar o seu companheiro de equipa, Jean-Éric Vergne, que assim acabou vencendo a corrida.
«Não há palavras, chegámos aqui a Berlim na frente do campeonato e fizemos tudo como devíamos. Somos campeões do mundo, ainda não estou em mim, trabalhei toda a minha vida para isto, tive momentos complicados na minha carreira mas sem dúvida que valeu a pena», afirmou, em declarações à sua assessoria de imprensa, António Félix da Costa.
Recorde-se que o piloto de Cascais garante o ceptro no Campeonato do Mundo de Fórmula E quando ainda faltam duas provas para o final do campeonato, ambas agendadas para o mesmo circuito onde o portguês garantiu o ceptro - o traçado instalado no hoje em dia já desativado Aeroporto de Tempelhof, em Berlim.
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Antes destas duas últimas corridas da edição de 2020 do Mundial de Fórmula E, António Felix da Costa soma já 156 pontos, mais 76 que o segundo classificado, o companheiro de equipa Jean-Éric Vegne.